A vencedora do Oscar de Melhor Atriz, Natalie Portman
Após três horas de transmissão, a cerimônia do Oscar deste domingo (27 fev.), como acontece quase todos os anos, foi previsível no formato e na premiação. Piadas, montagens engraçadinhas, homenagens, números musicais, glamour, enfim, tudo aquilo que já se viu nas outras 82 edições anteriores.
Natalie Portman, Colin Firth, Tom Hooper e O Discurso do Rei confirmaram seu favoritismo levando, respectivamente, os prêmios de Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Filme. Uma pena que faltou novamente ousadia aos 6.000 votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que preferiram o convencional O Discurso do Rei como melhor filme (entregue por Steven Spielberg). Poderia ter sido, por exemplo, A Origem, do genial Chris Nolan, ou Cisne Negro, de Darren Aronofsky; ou ainda Toy Story 3, que seria o primeiro desenho animado a ganhar a estatueta dourada. Mas não adianta, o Oscar tem mistérios que escapam a nossa vã filosofia, parafraseando pela enésima vez Shakespeare.
Pelo menos, Natalie Portman recebeu, segundo boa parte dos críticos, o merecido prêmio. Quem diria que aquela menina melancólica do filme O profissional (1994, dir. Luc Besson), quando fez parceria dramática com Jean Reno, se tornaria uma atriz de sucesso e “oscarizada”.
Homenagens
Ponto alto da cerimônia foram as homenagens prestadas a Billy Crystal, Francis Ford Coppola e Eli Wallach.
Durante muitos anos, o comediante Crystal foi o mestre de cerimônias do Oscar. Para alguns, um chato de galocha; para outros, a alma do prêmio. Levando-se em conta os apresentadores dos últimos anos, por incrível que pareça dá saudades de Crystal.
Quanto a Coppola e Wallach, homenagem mais do que merecida, principalmente ao segundo, um dos grandes destaques do western spaghetti e da série Trinitty. Recentemente, apesar dos mais de 90 anos, Wallach esteve em O escritor fantasma (2010, dir. Roman Polanski).
Mãos abanando
Para os brasileiros que torciam pelo documentário Lixo Extraordinário, o sonho acabou à meia-noite e vinte. Como já é tradição, o Brasil não conseguiu o tão sonhado Oscar. Fica, quem sabe, pra 2012.
Se serve de consolo, a produção Bravura Indômita concorria a 10 prêmios e não levou nada; bom, talvez o troféu "Mãos Abanando" para os irmãos Coen.
*****O filme O Discurso do Rei levou quatro estatuetas, incluindo Melhor Filme e Ator:
******Por sua vez, Bravura Indômita não levou nada:
Olá!
ResponderExcluirPrimeiramente parabéns pelo Blog! Fã desde o primeiro trabalho seu só posso sentir-me imensamente feliz por essa "adequação"realizada que deixou seu trabalho muito melhor e mais dinâmico!
Quanto a cerimônia do Oscar, assino sua avaliação. Apenas em relação a premiação de melhor atriz creio que foi mais do que merecido por tudo que foi dito até o momento sobre a atuação desta brilhante atriz Natalie.
Um grande abraço e vida longa ao Blog!
Adriana B. Martinez.
Olá, meu amigo.
ResponderExcluirPois é, já até conversamos rapidamente sobre o Oscar. De fato, também achei bem previsível, apesar de que gostei muito de O Discurso do Rei ter ganhado. Tinha um pequeno receio de que A Rede Social levasse a melhor, como levou no Sindicato. Enfim... parabéns mais uma vez pelo blogue. Abraços.
Eu já me decepcionei com o OSCAR...
ResponderExcluirFrancamente 127 horas merecei algum premio né?
Está muito interessante o blog, essa adequação NOVA ESTAMPA está bem bacana.
Admiro muito o seu trabalho.
Parabéns =)