segunda-feira, 21 de junho de 2010

Livre como uma borboleta


Para quem conhece a série Oz, reprisada nas madrugadas do SBT, o filme Papillon (1973, dir. Fanklin J. Schaffner) cai bem. Ou melhor, cai mal, pois suas cenas são mais fortes e angustiantes.
Em comum, série e filme apresentam a vida difícil atrás das grades. No entanto, as semelhanças param por aí. O filme com Steven McQueen e Dustin Hoffman tortura o espectador, confinando-o aos espaços enfrentados por Hanri “Papillon” Charriere. É emblemática a cena em que ele quase morre de fome, encarcerado durante dois anos na solitária, comendo insetos e enlouquecendo aos poucos.
O longa-metragem não se preocupa em discutir se o personagem é culpado; ou se o criminoso merece o perdão. O mais importante é mostrar toda a obsessão de Papillon pela liberdade; o que é justo, afinal. Quem não gosta de ser livre?
Livre como a borboleta tatuada no peito do personagem.

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