(Foto: clickpb.com.br)
A Banda mais Bonita da Cidade é fenômeno no Youtube
A Trama, empresa de entretenimento que começou como um selo independente de música, lançou em 2010 uma nova atividade: a TV Trama, um canal de música na internet.
Diariamente a TV Trama transmite em tempo real o que acontece nos estúdios Trama das 16h às 18h. A cada edição um artista novo se apresenta num dos dois formatos do programa: Ao Vivo (entrevista no inicio do show de 1h20 no mínimo) ou Ensaio (artista ensaiando e respondendo perguntas entre as músicas).
Tanto o áudio como o vídeo são tratados com o cuidado técnico que sempre foi uma das marcas da Trama. Todo o áudio transmitido pelo canal passa pela mesa de som Neve (uma das melhores do mundo, com apenas 15 exemplares fabricados com exclusividade para BBC de Londres e Luke Skywalker Studios de George Lucas, entre outros). Ao final de cada transmissão, o artista ganha a sessão com todo material que gravou no estúdio.
MISSÃO
Além de abrir espaço para artistas novos, com essa TV online a Trama cria um acervo de música contemporânea. Duas missões que fazem parte da sua essência desde que foi criada em 1998. Mais de 100 artistas já se apresentaram na TV Trama.
STUDIO 7
Está no ar também o projeto Studio nº 7, da Jack Daniel’s em parceria com a Trama Entretenimento. Convidados especiais vão se apresentar às quintas-feiras na TV Trama.
ACESSO
Para assistir a TV Trama acesse: http://tv.trama.uol.com.br/
Para ver a programação completa acesse: http://tramavirtual.uol.com.br/noticia/2011/05/tv-trama-programacao-da-semana-30-05-03-06
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA
30/05 segunda - Fepaschoal (Ensaio)
31/05 terça - Los Porongas(Ao Vivo)
01/06 quarta - The Salad Maker (Ensaio)
02/06 quinta - A Banda Mais Bonita da Cidade (Ao Vivo)
03/06 sexta - Dorgas (Ensaio)
(Assessoria de Comunicação)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Projeto discute cinema na Unicentro
(Imagem: http://npcinema.tumblr.com/)
Criado no ano passado, o NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro) surgiu da necessidade de discutir exclusivamente o cinema na cidade de Guarapuava (a 150 km de Curitiba). Assim, o grupo já promoveu oficinas e mostras de filmes temáticos ao longo do segundo semestre de 2010.
Neste ano, já organizou oficinas sobre Fotografia e Cinema (com o professor e fotógrafo Clério Back) e Western (com o professor e jornalista Márcio Fernandes).
No podcast abaixo, um pouco mais sobre o projeto. A reportagem foi veiculada originalmente no radiojornal Unicentro Notícias, da Rádio Universitária FM 99,7.
****Matéria completa:
NOVA ESTAMPA-NPCinema by novaestampa
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Unicentro organiza recital de piano
Em mais uma promoção da PROEC (Pró-Reitoria de Extensão e Cultura), através da DIRC (Diretoria de Cultura), o campus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) será palco do projeto Quinta Nobre, que, nesta quinta-feira (26 de maio), apresenta um recital de piano a partir de 19h30min no auditório Francisco Contini, em Guarapuava (a 150 km de Curitiba, no Paraná).
No repertório, canções que vão do erudito à música contemporânea, passando pelo blues, jazz e chegando à música popular brasileira. Na execução, doze artistas locais que estão ligados à universidade ou escolas de música da cidade.
Segundo a coordenadora do Quinta Nobre e professora de uma escola de música de Guarapuava, Eliana Fialho, o principal objetivo do projeto é propagar a música e dar oportunidade para que os músicos locais mostrem seu talento.
Acima de tudo, um projeto como o Quinta Nobre põe a arte em evidência. “A música é muito importante na vida do ser humano, pois é formadora de sua sensibilidade e integradora ao mundo das artes. E faz com que a pessoa se torne um sujeito melhor”, afirma Eliana.
Maior prova disso é a própria carreira da pianista. Desde que se graduou há mais de 40 anos na Escola de Música da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a música é tudo em sua vida: forjou sua carreira profissional e serviu de alicerce na educação de seus filhos.
SERVIÇO
O que: Quinta Nobre
Quando: quinta-feira (26 de maio), às 19h30min
Onde: Auditório Francisco Contini, campus Santa Cruz da Unicentro
Quanto: entrada franca
REPERTÓRIO
Dança Húngara n. 5;
Nuit des Eloiles;
Flores de Laranjeira;
Granada;
Tico-tico no Fubá;
Jacob's Theme;
The Meadow;
A Sertaneja;
1a Valsa;
Summertime;
Improviso (Blues);
Nesta Rua, Nesta Rua;
Eu sei que vou te amar;
Solfeggietto;
Polichinello;
Contine d'um Autre ete;
Invetio 8 (BWV 779);
Prélude – Opus 28, n. 20.
(Colaboraram: Acioli Caldas e Taysa Santos)
Paulo Miklos estreia na MIX tv
(Foto: Marcela Morgado)
Ator e vocalista dos Titãs, Paulo Miklos é o mais novo contratado da MIX tv. Ele vai comandar o programa Dose Tripla, cujo foco é um bate-papo bem humorado e com muita opinião sobre os principais assuntos da semana, interagindo com a audiência através das redes sociais. Paulo vai estrear ao vivo e está com ótimas expectativas sobre seu primeiro trabalho como apresentador de tv. “Eu gosto do desafio e adoro televisão", disse.
Dose Tripla estreia dia 14 de junho às 22h30, ao vivo, e faz parte da nova grade da emissora. Além de Paulo, o programa terá mais dois apresentadores: Marina Santa Helena e um talento da internet, que será escolhido e lançado pela MIX tv.
Para a MIX tv, a presença de Paulo Miklos acrescenta muito ao canal. “Conheço o Paulo há muitos anos e sempre achei que, além de um grande artista, carismático, ele é um cara bem informado e com um senso de humor incrível. Depois do primeiro piloto, ainda descobri que tem um timing perfeito, impondo um ritmo ótimo ao programa. Tenho certeza que, assim como foi uma revelação como ator, ele vai ser um sucesso como apresentador, disse Cris Lobo, diretora de programação e produção da MIX tv.
SOBRE A MIX tv
A MIX TV é uma rede aberta focada no segmento jovem. Na cobertura UHF atinge 105 municípios e mais de 47 milhões de pessoas. Também pode ser sintonizada através do cabo, pela NET, TVA, Telefônica e Viamax.
(Assessoria de Imprensa MIX tv)
terça-feira, 24 de maio de 2011
Mixhell lança clipe de “Antigalactic”
(Foto: divulgação)
Ex-integrante do Sepultura, Iggor Cavalera integra o projeto Mixhell
“Antigalactic” é o novo single do Mixhell e o primeiro lançado pela Boysnoize Records, selo alemão em destaque na cena da musica eletrônica atual. Composta e produzida por Iggor Cavalera e Laima Leyton em parceria com Max Blum, a música foi mixada na Bélgica pelos membros da banda Goose.
O single brinca com a relação entre as batidas eletrônicas e os elementos espaciais, sintetizados e galáticos. Já ganhou remixes oficiais de peso. O Mumbai Science deu seu toque “club banger” à faixa, enquanto o In Fragranti traz uma roupagem ainda mais hipnótica à bassline e Gui Boratto, o mestre do minimal, deixa sua marca inconfundível em sua versão.
VÍDEO
Para marcar o lançamento de “Antigalactic”, Iggor Cavalera, Laima Leyton e uma equipe de profissionais idealizaram um vídeo especial, o primeiro da carreira do Mixhell. O clipe foi gravado em São Paulo e estrelado por um dos ícones da cidade, o motoboy. Com cinco câmeras amarradas ao corpo, o motoboy da história percorre a precária periferia da metrópole até chegar a exuberante arquitetura de Oscar Niemeyer, no Memorial da América Latina. Durante o trajeto, o público tem a visão real da rotina diária deste astronauta urbano.
PRODUÇÃO
A produção foi encabeçada pelo coletivo audiovisual Cartabranca de Marco Versolato e Rebecca Barreto, pelo fotógrafo Ruda Cabral, a stylist Gokula Stoffel (ambos da Surface to Air Brasil / Bar Secreto), o designer gráfico Pedro Inoue e o artista de rua Stephan Doitschnoff, conhecido por Calma.
(Assessoria de Comunicação)
******Assista ao vídeo "Antigalactic":
Ex-integrante do Sepultura, Iggor Cavalera integra o projeto Mixhell
“Antigalactic” é o novo single do Mixhell e o primeiro lançado pela Boysnoize Records, selo alemão em destaque na cena da musica eletrônica atual. Composta e produzida por Iggor Cavalera e Laima Leyton em parceria com Max Blum, a música foi mixada na Bélgica pelos membros da banda Goose.
O single brinca com a relação entre as batidas eletrônicas e os elementos espaciais, sintetizados e galáticos. Já ganhou remixes oficiais de peso. O Mumbai Science deu seu toque “club banger” à faixa, enquanto o In Fragranti traz uma roupagem ainda mais hipnótica à bassline e Gui Boratto, o mestre do minimal, deixa sua marca inconfundível em sua versão.
VÍDEO
Para marcar o lançamento de “Antigalactic”, Iggor Cavalera, Laima Leyton e uma equipe de profissionais idealizaram um vídeo especial, o primeiro da carreira do Mixhell. O clipe foi gravado em São Paulo e estrelado por um dos ícones da cidade, o motoboy. Com cinco câmeras amarradas ao corpo, o motoboy da história percorre a precária periferia da metrópole até chegar a exuberante arquitetura de Oscar Niemeyer, no Memorial da América Latina. Durante o trajeto, o público tem a visão real da rotina diária deste astronauta urbano.
PRODUÇÃO
A produção foi encabeçada pelo coletivo audiovisual Cartabranca de Marco Versolato e Rebecca Barreto, pelo fotógrafo Ruda Cabral, a stylist Gokula Stoffel (ambos da Surface to Air Brasil / Bar Secreto), o designer gráfico Pedro Inoue e o artista de rua Stephan Doitschnoff, conhecido por Calma.
(Assessoria de Comunicação)
******Assista ao vídeo "Antigalactic":
domingo, 22 de maio de 2011
TOP LISTAS: 10 balas certeiras
(Foto: liveunderconstruction.wordpress.com)
Henry Fonda e Charles Bronson em Era uma vez no Oeste: ponto alto do gênero
Na oficina Western: ascensão, queda e ressurreição, realizada no último dia 19 de maio no Cine Unicentro (em Guarapuava-PR), o pesquisador e jornalista Márcio Fernandes elegeu sua lista dos dez maiores westerns da história do cinema (ver o post Oficina sobre Western discute os principais elementos do gênero).
Inspirado na proposta, resolvi também fazer o mesmo e escolher meus dez filmes preferidos que se enquadram nesse estilo. Para montar a lista, usei critérios particulares; e a ordem dos filmes segue a cronologia de lançamento.
**************************************************************************
1.Os brutos também amam (1953, dir. George Stevens)
Clássico do cinema, trazia os principais elementos do Western: pistoleiro solitário, família desamparada, vilões, disputa de terra, duelo final, entre outros. Shine (Alan Ladd) tenta largar a vida dura e cruel, mas se vê obrigado a enfrentar a opressão.
2.Sete homens e um destino (1960, dir. John Sturges)
Adaptação do filme Os sete samurais (1954, dir. Akira Kurosawa), mostra sete foras da lei que veem a chance de ganhar um bom dinheiro ao aceitar proteger uma aldeia de agricultores, na fronteira com o México. No início, os pistoleiros estão interessados somente no dinheiro. Depois, mudam e simpatizam com a pobreza dos aldeões.
3.O homem que matou o facínora (1962, dir. John Ford)
Apesar de preferir o faroeste italiano, é quase impossível estabelecer uma listagem sem pôr ao menos um filme do mestre John Ford. Se não fosse ele, o Monument Valey seria apenas um amontoado de poeira e pedras. Em O homem que matou o facínora, John Wayne e James Stewart estão insuperáveis numa história que embaralha as fronteiras entre mito e realidade, sintetizando aquilo que chamamos do “bom e velho Oeste”.
4.Django (1966, dir. Sergio Corbucci)
O que dizer de um filme cujo herói carrega suas armas num caixão? E da cidade que parece mais uma versão bang-bang do Woodstock (mas sem o lema “paz e amor”)? Isto, meus amigos, é a cereja do bolo chamado “western spaghetti”. Franco Nero assusta e seduz como o pistoleiro Django. A cena final é antológica. Na época de lançamento, o filme fez tanto sucesso que o comediante e diretor Mazzaropi fez uma paródia chamada Uma pistola para Djeca (1969).
5.Meu ódio será tua herança (1969, dir. Sam Peckinpah)
É um divisor de águas na história dos filmes de bang-bang. Seu diretor, Peckinpah, arriscou ao rodar cenas que não eram muito comuns ao Western: muito sangue, balas e violência em sequências de arrepiar os cabelos. Se não tiver paciência para assistir ao filme até o fim, pule para o final e veja a grande cena da metralhadora.
6.Era uma vez no Oeste (1969, dir. Sergio Leone)
Este é o derradeiro filme do Western. Nele, o diretor italiano Leone apresenta sua compreensão bastante pessoal desse gênero norte-americano. Clichês e mitos do velho Oeste são vistos sob outro ângulo na história que envolve os personagens de Claudia Cardinale, Charles Bronson e Henry Fonda. Foi a única vez em que Fonda fez um vilão no cinema. Reparem na intensidade de seus olhos azuis.
7.Série Trinity (1968/70/71, vários diretores)
Apesar de muita gente torcer o nariz, os italianos Bud Spencer e Terence Hill fizeram a alegria de muita gente nas matinês de domingo. Em filmes como Assim começou Trinity (1968), Chamam-me Trinity (1970) e Trinity ainda é meu nome (1971), a dupla fazia uma espécie de versão pastelão dos filmes ditos sérios do Western: humor, pancadaria e muita confusão. Eram produções com poucos recursos, mas que alcançaram sucesso imediato, popularizando o “western spaghetti”. Maior prova do sucesso universal da série Trinity é que minha esposa, que nunca havia visto os filmes, adorou a diversão.
8.Silverado (1985, dir. Lawrence Kasdan)
Tudo bem, não é o melhor filme do gênero. Mas, tenho predileção especial sobre essa produção estrelada por Kevin Costner (ainda um joão ninguém em Hollywood), Kevin Kline, Danny Glover e Brian Dennehy. Gosto desse filme porque resgata todos os ingredientes famosos do faroeste em plena época de domínio dos blockbusters (estrelados por Sylvester Stallone e cia). Fora o faro de que é um filme que busca apenas a diversão, sem soar pretensioso.
9.Os imperdoáveis (1992, dir. Clint Eastwood)
Discípulo de Sergio Leone, Eastwood realizou o último grande lampejo do Western no cinema. Para quem achava que a aposentadoria de um velho pistoleiro era pra sempre, se enganou. Eastwood vive o papel de um personagem que não consegue eliminar a loucura e a maldade que fazem parte de si.
10.Os indomáveis (2007, dir. James Mangold)
Hoje em dia, o Western não tem o mesmo prestígio e apelo de antes, mas ainda existem produções isoladas que mostram que o gênero continua vivo. É o caso de Os indomáveis, cujo maior mérito está nas atuações de Christian Bale e Russel Crowe e no roteiro bem amarrado. Vale a pena pelo duelo entre o rancheiro Don Evans (Christian Bale) e o perigoso pistoleiro Ben Wade (Russel Crowe). Enquanto um, Evans, leva uma vida difícil e honesta; o outro, Wade, é um bandido inteligente, carismático e cruel quando precisa. Estranhamente, estabelece-se uma ligação entre os dois à medida que a tensão cresce ao longo do filme. Assim, além dos tiroteios e perseguições, tão comuns no faroeste, Os Indomáveis também cria interessantes expectativas em relação aos personagens.
**********Confira o trailer de Os indomáveis, da nova safra de westerns:
Henry Fonda e Charles Bronson em Era uma vez no Oeste: ponto alto do gênero
Na oficina Western: ascensão, queda e ressurreição, realizada no último dia 19 de maio no Cine Unicentro (em Guarapuava-PR), o pesquisador e jornalista Márcio Fernandes elegeu sua lista dos dez maiores westerns da história do cinema (ver o post Oficina sobre Western discute os principais elementos do gênero).
Inspirado na proposta, resolvi também fazer o mesmo e escolher meus dez filmes preferidos que se enquadram nesse estilo. Para montar a lista, usei critérios particulares; e a ordem dos filmes segue a cronologia de lançamento.
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1.Os brutos também amam (1953, dir. George Stevens)
Clássico do cinema, trazia os principais elementos do Western: pistoleiro solitário, família desamparada, vilões, disputa de terra, duelo final, entre outros. Shine (Alan Ladd) tenta largar a vida dura e cruel, mas se vê obrigado a enfrentar a opressão.
2.Sete homens e um destino (1960, dir. John Sturges)
Adaptação do filme Os sete samurais (1954, dir. Akira Kurosawa), mostra sete foras da lei que veem a chance de ganhar um bom dinheiro ao aceitar proteger uma aldeia de agricultores, na fronteira com o México. No início, os pistoleiros estão interessados somente no dinheiro. Depois, mudam e simpatizam com a pobreza dos aldeões.
3.O homem que matou o facínora (1962, dir. John Ford)
Apesar de preferir o faroeste italiano, é quase impossível estabelecer uma listagem sem pôr ao menos um filme do mestre John Ford. Se não fosse ele, o Monument Valey seria apenas um amontoado de poeira e pedras. Em O homem que matou o facínora, John Wayne e James Stewart estão insuperáveis numa história que embaralha as fronteiras entre mito e realidade, sintetizando aquilo que chamamos do “bom e velho Oeste”.
4.Django (1966, dir. Sergio Corbucci)
O que dizer de um filme cujo herói carrega suas armas num caixão? E da cidade que parece mais uma versão bang-bang do Woodstock (mas sem o lema “paz e amor”)? Isto, meus amigos, é a cereja do bolo chamado “western spaghetti”. Franco Nero assusta e seduz como o pistoleiro Django. A cena final é antológica. Na época de lançamento, o filme fez tanto sucesso que o comediante e diretor Mazzaropi fez uma paródia chamada Uma pistola para Djeca (1969).
5.Meu ódio será tua herança (1969, dir. Sam Peckinpah)
É um divisor de águas na história dos filmes de bang-bang. Seu diretor, Peckinpah, arriscou ao rodar cenas que não eram muito comuns ao Western: muito sangue, balas e violência em sequências de arrepiar os cabelos. Se não tiver paciência para assistir ao filme até o fim, pule para o final e veja a grande cena da metralhadora.
6.Era uma vez no Oeste (1969, dir. Sergio Leone)
Este é o derradeiro filme do Western. Nele, o diretor italiano Leone apresenta sua compreensão bastante pessoal desse gênero norte-americano. Clichês e mitos do velho Oeste são vistos sob outro ângulo na história que envolve os personagens de Claudia Cardinale, Charles Bronson e Henry Fonda. Foi a única vez em que Fonda fez um vilão no cinema. Reparem na intensidade de seus olhos azuis.
7.Série Trinity (1968/70/71, vários diretores)
Apesar de muita gente torcer o nariz, os italianos Bud Spencer e Terence Hill fizeram a alegria de muita gente nas matinês de domingo. Em filmes como Assim começou Trinity (1968), Chamam-me Trinity (1970) e Trinity ainda é meu nome (1971), a dupla fazia uma espécie de versão pastelão dos filmes ditos sérios do Western: humor, pancadaria e muita confusão. Eram produções com poucos recursos, mas que alcançaram sucesso imediato, popularizando o “western spaghetti”. Maior prova do sucesso universal da série Trinity é que minha esposa, que nunca havia visto os filmes, adorou a diversão.
8.Silverado (1985, dir. Lawrence Kasdan)
Tudo bem, não é o melhor filme do gênero. Mas, tenho predileção especial sobre essa produção estrelada por Kevin Costner (ainda um joão ninguém em Hollywood), Kevin Kline, Danny Glover e Brian Dennehy. Gosto desse filme porque resgata todos os ingredientes famosos do faroeste em plena época de domínio dos blockbusters (estrelados por Sylvester Stallone e cia). Fora o faro de que é um filme que busca apenas a diversão, sem soar pretensioso.
9.Os imperdoáveis (1992, dir. Clint Eastwood)
Discípulo de Sergio Leone, Eastwood realizou o último grande lampejo do Western no cinema. Para quem achava que a aposentadoria de um velho pistoleiro era pra sempre, se enganou. Eastwood vive o papel de um personagem que não consegue eliminar a loucura e a maldade que fazem parte de si.
10.Os indomáveis (2007, dir. James Mangold)
Hoje em dia, o Western não tem o mesmo prestígio e apelo de antes, mas ainda existem produções isoladas que mostram que o gênero continua vivo. É o caso de Os indomáveis, cujo maior mérito está nas atuações de Christian Bale e Russel Crowe e no roteiro bem amarrado. Vale a pena pelo duelo entre o rancheiro Don Evans (Christian Bale) e o perigoso pistoleiro Ben Wade (Russel Crowe). Enquanto um, Evans, leva uma vida difícil e honesta; o outro, Wade, é um bandido inteligente, carismático e cruel quando precisa. Estranhamente, estabelece-se uma ligação entre os dois à medida que a tensão cresce ao longo do filme. Assim, além dos tiroteios e perseguições, tão comuns no faroeste, Os Indomáveis também cria interessantes expectativas em relação aos personagens.
**********Confira o trailer de Os indomáveis, da nova safra de westerns:
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Oficina sobre Western discute os principais elementos do gênero
(Fonte: http://npcinema.tumblr.com/)
Dando continuidade às atividades do ano, o NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro) promoveu nesta quinta-feira (19 de maio) a oficina Western: ascensão, queda e ressurreição no Cine Unicentro, localizado no campus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), em Guarapuava (PR).
Ministrada pelo professor do curso de Jornalismo da instituição e doutorando pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Márcio Fernandes, a oficina fez um passeio pela história do Western. Conhecido popularmente no Brasil como “faroeste” (ou ainda “bang-bang”), o gênero surgiu, segundo Fernandes, na primeira década do século 20, com um cáuboi que se tornaria modelo de herói, Tom Mix.
Ao longo da noite, o pesquisador dividiu o Western em três fases, mostrando a ascensão, com o cineasta italiano Sergio Leone nos anos de 1970; a queda; e a ressurreição nos anos de 1990, com Os imperdoáveis (1992, dir. Clint Eastwood).
Fernandes terminou a oficina parafraseando o crítico francês Andre Bazin, ao dizer que o Western é o cinema americano por excelência.
LISTA
Como curiosidade, Márcio Fernandes elegeu os dez principais filmes do gênero. Ele deixou bem claro que a lista é pessoal e expressa sua preferência por determinado tipo de cinematografia.
1.Meu ódio será sua herança (1969, dir. Sam Peckinpah);
2.Por um punhado de dólares (1964, dir. Sergio Leone);
3.Os imperdoáveis (1992, dir. Clint Eastwood);
4.O tesouro de Sierra Madre (1948, dir. John Huston);
5.Tombstone (1993, dir. George P. Cosmatos);
6.Por uns dólares a mais (1965, dir. Sergio Leone);
7.Três homens em conflito (1966, dir. Sergio Leone);
8.Cimarron (1931, dir. Wesley Ruggles);
9.Portal do Paraíso (1980, dir. Michael Cimino);
10.Era uma vez no Oeste (1969, dir. Sergio Leone).
PRÓXIMA ATIVIDADE
Agora, a próxima oficina do NPCinema será a Mostra Sergio Leone, na semana de 6 a 10 de junho, com exibição e discussão da produção desse cineasta italiano. Mais informações, pelo blog http://npcinema.tumblr.com; ou twittter @nppcinema
************Matéria atualizada com a colaboração de internauta
Dando continuidade às atividades do ano, o NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro) promoveu nesta quinta-feira (19 de maio) a oficina Western: ascensão, queda e ressurreição no Cine Unicentro, localizado no campus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), em Guarapuava (PR).
Ministrada pelo professor do curso de Jornalismo da instituição e doutorando pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Márcio Fernandes, a oficina fez um passeio pela história do Western. Conhecido popularmente no Brasil como “faroeste” (ou ainda “bang-bang”), o gênero surgiu, segundo Fernandes, na primeira década do século 20, com um cáuboi que se tornaria modelo de herói, Tom Mix.
Ao longo da noite, o pesquisador dividiu o Western em três fases, mostrando a ascensão, com o cineasta italiano Sergio Leone nos anos de 1970; a queda; e a ressurreição nos anos de 1990, com Os imperdoáveis (1992, dir. Clint Eastwood).
Fernandes terminou a oficina parafraseando o crítico francês Andre Bazin, ao dizer que o Western é o cinema americano por excelência.
LISTA
Como curiosidade, Márcio Fernandes elegeu os dez principais filmes do gênero. Ele deixou bem claro que a lista é pessoal e expressa sua preferência por determinado tipo de cinematografia.
1.Meu ódio será sua herança (1969, dir. Sam Peckinpah);
2.Por um punhado de dólares (1964, dir. Sergio Leone);
3.Os imperdoáveis (1992, dir. Clint Eastwood);
4.O tesouro de Sierra Madre (1948, dir. John Huston);
5.Tombstone (1993, dir. George P. Cosmatos);
6.Por uns dólares a mais (1965, dir. Sergio Leone);
7.Três homens em conflito (1966, dir. Sergio Leone);
8.Cimarron (1931, dir. Wesley Ruggles);
9.Portal do Paraíso (1980, dir. Michael Cimino);
10.Era uma vez no Oeste (1969, dir. Sergio Leone).
PRÓXIMA ATIVIDADE
Agora, a próxima oficina do NPCinema será a Mostra Sergio Leone, na semana de 6 a 10 de junho, com exibição e discussão da produção desse cineasta italiano. Mais informações, pelo blog http://npcinema.tumblr.com; ou twittter @nppcinema
************Matéria atualizada com a colaboração de internauta
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Programação especial da Universitária apresenta entrevistas com Móveis Coloniais de Acaju, Biquini Cavadão e Leoni
(Foto: atarde.com.br)
Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão, é um dos entevistados do ABC do Rock
Em sua segunda edição, a Maratona Universitária promete agitar a programação da Rádio Universitária FM 99.7, da cidade de Guarapuava (250 km de Curitiba-PR). Numa ação conjunta entre acadêmicos do curso de Jornalismo da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) e profissionais da casa, com supervisão de professores da graduação, a emissora vai ofertar 24 horas de música, cinema, esportes, entrevistas e muita informação entre as 9 horas da manhã desta sexta-feira (13 de maio) e as 9 horas da manhã do sábado (14 de maio).
Entre os programas especiais, que não constam da grade tradicional da Universitária, destaques para: Arena 99, entre 12 e 13 horas, que vai entrevistar Valdomiro Vaz Franco, ex-jogador de futebol com passagens por seleção brasileira de futebol e Internacional; 99.7 Futebol Clube, entre 20 e 22 horas, com entrevista ao vivo com Túlio Maravilha, ex-atacante da seleção brasileira e do Botafogo; ABC do Rock, entre 22 e 0 hora, com entrevistas ao vivo com Paulo Rogério, integrante da banda Móveis Coloniais de Acaju, Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão, e Leoni, cantor; Discodécadas, entre 1 e 5 da manhã, com entrevista gravada com George Israel, integrante do Kid Abelha.
SERVIÇO
O que: 2a Maratona Universitária
Quando: 9 horas de sexta-feira (13) até 9 horas de sábado (14)
Duração: 24 horas, ao vivo
Onde: na região de Guarapuava: FM 99.7; internet: www.unicentro.br ou www.universitariaentreriosfm.com.br
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Mjolnir é o nome do quê?
(Foto: losfagalas.blogspot.com)
Anthony Hopkins: usando todo seu conhecimento do teatro inglês
Uma das grandes sacadas do lendário Stan Lee foi transportar a mitologia nórdica para os quadrinhos. Isso aconteceu quando criou o personagem Thor, o Deus do Trovão, em 1962.
Para quem não conhece, Thor é filho de Odin, o chefão do deuses, mora em Asgard e tem um meio-irmão muito sacana, Loki. Aliás, este é conhecido como o Deus da Mentira.
É o tipo de história em que os roteiristas de gibis tiveram farto material da mitologia para formular as histórias do Deus do Trovão ao longo de mais de quatro décadas.
No entanto, por mais que a trama seja mudada, é o de sempre: herói enfrenta poucas e boas para provar que é digno de ser o herdeiro do trono.
Tudo isso foi parar no cinema, com Thor (2011, dir. Kenneth Branagh). O filme aproveita vários momentos dos gibis do herói, publicados nos EUA pela mítica Marvel Comics, para contar suas origens.
O ponto forte da produção norte-americana são as cenas em que Thor conhece os costumes dos humanos. Sem querer estragar a surpresa, é engraçado quando o herói precisa de um cavalo e vai a uma pet shop para resolver o problema.
Mas, quando é mostrada Asgard, capital dos deuses, aí o filme desanda. É muita pompa e visual de computador. Em suma, kitsch puro!
Realmente, tem certas coisas que só funcionam nos quadrinhos...
******Se após assistir ao trailer ainda tiver coragem de ir ao cinema, boa sorte!
Anthony Hopkins: usando todo seu conhecimento do teatro inglês
Uma das grandes sacadas do lendário Stan Lee foi transportar a mitologia nórdica para os quadrinhos. Isso aconteceu quando criou o personagem Thor, o Deus do Trovão, em 1962.
Para quem não conhece, Thor é filho de Odin, o chefão do deuses, mora em Asgard e tem um meio-irmão muito sacana, Loki. Aliás, este é conhecido como o Deus da Mentira.
É o tipo de história em que os roteiristas de gibis tiveram farto material da mitologia para formular as histórias do Deus do Trovão ao longo de mais de quatro décadas.
No entanto, por mais que a trama seja mudada, é o de sempre: herói enfrenta poucas e boas para provar que é digno de ser o herdeiro do trono.
Tudo isso foi parar no cinema, com Thor (2011, dir. Kenneth Branagh). O filme aproveita vários momentos dos gibis do herói, publicados nos EUA pela mítica Marvel Comics, para contar suas origens.
O ponto forte da produção norte-americana são as cenas em que Thor conhece os costumes dos humanos. Sem querer estragar a surpresa, é engraçado quando o herói precisa de um cavalo e vai a uma pet shop para resolver o problema.
Mas, quando é mostrada Asgard, capital dos deuses, aí o filme desanda. É muita pompa e visual de computador. Em suma, kitsch puro!
Realmente, tem certas coisas que só funcionam nos quadrinhos...
******Se após assistir ao trailer ainda tiver coragem de ir ao cinema, boa sorte!
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Cine Sesc apresenta Ciclo Kieslowski
(Foto: lisandronogueira.blogspot.com)
A dupla vida de Véronique é um dos filmes que compõem o ciclo do Cine Sesc
Dentro de sua programação cultural, o Sesc Guarapuava retorno com o projeto Cine Sesc nesta terça-feira, 3 de maio, no campus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), em Guarapuava/PR. Na mostra temática, homenagem ao diretor polonês Krzysztof Kieslowski, famoso mundialmente pelos filmes que formam a chamada “trilogia das cores”: A Liberdade é Azul (1993), A Igualdade é Branca (1994) e A Fraternidade é Vermelha (1994).
No Ciclo Kieslowski, serão exibidos três produções: no dia 3, tem A cicatriz. Filme de 1976, foi proibido de ser exibido no país de Kieslowski, a Polônia. Tudo por conta de sua crítica social. É a história de Bednarz, funcionário escolhido para tocar a construção de um grande complexo petroquímico em uma pequena cidade. O personagem conhece a cidade e tem grandes planos para a instalação da fábrica, mas seu otimismo é podado pelos interesses dos grupos envolvidos e pela crueza da vida cotidiana dos habitantes da cidade. O filme continuou proibido durante toda a vida do diretor.
No dia 4, o filme da vez é Cinemaníaco, produção de 1979. Após comprar uma câmera cinematográfica caseira para filmar os primeiros dias de sua filha recém-nascida, o jovem e modesto operário Filip Mosz é convidado pelo chefe a registrar uma solenidade na fábrica local. Com o sucesso de seu filme, Filip adquire um fascínio quase obsessivo pela realização cinematográfica, com consequências devastadoras para si mesmo e para sua família.
E, no dia 5, A dupla vida de Véronique encerra o ciclo. Marca a produção dos anos 90 de Kieslowski. Véronique vive em Paris, Weronika em Varsóvia. A atriz Irène Jacob interpreta essas duas mulheres que nasceram no mesmo dia e que, de alguma maneira, à distância, sentem a presença uma da outra. Essa estranha conexão interfere em suas vidas e relacionamentos.
HORÁRIOS
As sessões começam sempre a partir de 19h30min, no Cine Unicentro (localizado no campus Santa Cruz da Unicentro). A entrada é franca.
****Acompanhe uma cena de Cinemaníaco:
A dupla vida de Véronique é um dos filmes que compõem o ciclo do Cine Sesc
Dentro de sua programação cultural, o Sesc Guarapuava retorno com o projeto Cine Sesc nesta terça-feira, 3 de maio, no campus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), em Guarapuava/PR. Na mostra temática, homenagem ao diretor polonês Krzysztof Kieslowski, famoso mundialmente pelos filmes que formam a chamada “trilogia das cores”: A Liberdade é Azul (1993), A Igualdade é Branca (1994) e A Fraternidade é Vermelha (1994).
No Ciclo Kieslowski, serão exibidos três produções: no dia 3, tem A cicatriz. Filme de 1976, foi proibido de ser exibido no país de Kieslowski, a Polônia. Tudo por conta de sua crítica social. É a história de Bednarz, funcionário escolhido para tocar a construção de um grande complexo petroquímico em uma pequena cidade. O personagem conhece a cidade e tem grandes planos para a instalação da fábrica, mas seu otimismo é podado pelos interesses dos grupos envolvidos e pela crueza da vida cotidiana dos habitantes da cidade. O filme continuou proibido durante toda a vida do diretor.
No dia 4, o filme da vez é Cinemaníaco, produção de 1979. Após comprar uma câmera cinematográfica caseira para filmar os primeiros dias de sua filha recém-nascida, o jovem e modesto operário Filip Mosz é convidado pelo chefe a registrar uma solenidade na fábrica local. Com o sucesso de seu filme, Filip adquire um fascínio quase obsessivo pela realização cinematográfica, com consequências devastadoras para si mesmo e para sua família.
E, no dia 5, A dupla vida de Véronique encerra o ciclo. Marca a produção dos anos 90 de Kieslowski. Véronique vive em Paris, Weronika em Varsóvia. A atriz Irène Jacob interpreta essas duas mulheres que nasceram no mesmo dia e que, de alguma maneira, à distância, sentem a presença uma da outra. Essa estranha conexão interfere em suas vidas e relacionamentos.
HORÁRIOS
As sessões começam sempre a partir de 19h30min, no Cine Unicentro (localizado no campus Santa Cruz da Unicentro). A entrada é franca.
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