Depois do sucesso de Harry Potter e Crepúsculo, a indústria hollywoodiana aguardava com ansiedade uma nova franquia de sucesso. E, ao que tudo indica, a espera acabou. A trilogia Jogos Vorazes, escrita pela norte-americana Suzanne Collins, se tornou febre entre os adolescentes nos Estados Unidos, com mais de 8 milhões de exemplares vendidos, e em 50 países (incluindo o Brasil). Pronto, os produtores acharam a próxima mina de ouro.
O resultado disso é a adaptação cinematográfica Jogos Vorazes (2012), estrelada por Jennifer Lawrence (atriz indicada ao Oscar por Inverno da Alma), que estreia nesta sexta-feira (13/04), às 16h15 (outros horários: 19h e 21h40), no Cine XV de Guarapuava.
Apesar de protagonizado por personagens adolescentes e de fazer sucesso junto a esse público, o longa-metragem não é um novo Crepúsculo. Ao contrário, suas pretensões vão mais além. Misturando ficção científica, mitologia grega e reality show, Jogos Vorazes apresenta um futuro pós-apocalíptico marcado pela exclusão social.
A história é centrada é Katniss Everdeen, uma garota de 16 anos selecionada para competir num torneio em que adolescentes se digladiam até a morte. Transmitido ao vivo e sem interrupção, o evento serve para entreter as massas e reforçar o pode totalitário vigente.
Tanto o livro quanto o filme ecoam 1984, de George Orwell, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, obras que concebiam distopia, ou seja, um futuro em que não existe a livre expressão e o Estado exerce controle total.
Claro que Jogos Vorazes não tem a mesma complexidade e problemática desses clássicos da literatura de ficção científica. Mas, ao menos, parte de uma premissa bastante interessante.
ESTREIA
Além de Jogos Vorazes, a outra estreia que abre a sexta é Protegendo o inimigo (2012). Com direção de Daniel Espinoza, o filme apresenta a história de Tobin Frost (Denzel Washington), um criminoso marcado para morrer. Protegido pela CIA, ele é perseguido por pessoas que não querem que o seu depoimento aconteça.
O oficial Matt Weston (Ryan Reynolds) tem a missão de dar cobertura a Fost. Só que as chances de algo de errado acontecer são enormes.
(Texto publicado originalmente em www.agora.unicentro.br)
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