Em O jogo de
sombras, segundo filme da franquia, Guy
Ritchie radicaliza ainda mais na sua releitura do detetive Sherlock Holmes
(www.adorocinema.com.br)
Na literatura
policial de estilo enigmático, cuja tradição começa com o detetive C. Auguste Dupin de
Edgar Allan Poe, o personagem Sherlock Holmes (criado por Arthur Conan Doyle) é
um dos mais famosos investigadores. Com suas histórias repletas de enigmas a
serem desvendados por sua mente engenhosa, Holmes se tornou mundialmente
conhecido, até mesmo para quem nunca leu suas aventuras.
Apesar dessa
popularidade, o cinema ainda não havia conseguido realizar uma adaptação de
mesmo sucesso. Havia. Pois, em 2009, os espectadores conheciam aquela que seria
a versão mais pop e divertida do personagem: Sherlock Holmes. Estrelada pelo genial Robert Downey Jr., essa
produção norte-americana mantinha as características principais de Holmes
(inteligência, sarcasmo e charme), com o acréscimo de humor e agilidade física,
com cenas de ação de fazer inveja a filmes do gênero.
O responsável por tudo
isso? O diretor britânico Guy Ritchie, um dos expoentes do chamado novo cinema
inglês, ao final dos anos de 1990, com Jogos,
trapaças e dois canos fumegantes (1998) e Snatch: porcos e diamantes (2000).
Agora,
Ritchie e o mesmo elenco do primeiro filme retornam em Sherlock Holmes: O jogo de sombras (2011), que estreia nesta
sexta-feira (10) no Cine Irati, às 21 horas.
Na nova aventura da
franquia, Sherlock Holmes se depara com um enigma ainda maior e mais sinistro.
Alguém pretende provocar uma guerra mundial e lucrar com isso; além, é claro, do
mal à humanidade. E a mente ardilosa por trás de tudo isso só podia ser James
Moriarty (Jared Harris), um destacado professor universitário que, nas
histórias de Conan Doyle, se tornaria o arquirrival de Holmes.
Em tudo, Moriarty é
um adversário à altura do detetive: inteligente, rico, famoso. Enfim, seria a
contra face de Holmes, mas a serviço do mal.
Para ajudá-lo na
investigação desse mistério, que atravessa vários países, o fiel Dr. Watson
(Jude Law) e a cigana Simza (Noomi Rapace). E mais a participação do irmão ao
mesmo tempo preguiçoso e brilhante do detetive, Mycroft (Stephen Fry).
O duelo entre Sherlock Holmes e Moriarty é a grande atração deste final de semana em Irati. Na literatura, os dois terminaram mortos (mais tarde, Conan Doyle foi obrigado a ressuscitar o personagem); no cinema, a surpresa fica para o final.
O duelo entre Sherlock Holmes e Moriarty é a grande atração deste final de semana em Irati. Na literatura, os dois terminaram mortos (mais tarde, Conan Doyle foi obrigado a ressuscitar o personagem); no cinema, a surpresa fica para o final.
Olá,
ResponderExcluirAMEI o filme e concordo com a análise do blog sobre esta produção.
Abraços,
Adriana.