(Imagem: www.adorocinema.com.br)
Relâmpago McQueen e o reboque Mate em novas aventuras de tirar o fôlego
Para o público de Irati (ou quem estiver de passagem pela cidade), uma opção de entretenimento é Carros 2 (2011). Dirigido por John Lasseter e Brad Lewis, o filme estreia nesta sexta-feira (29) no Cine Irati.
Carros 2 é um desenho animado da Pixar que retoma um personagem de muito sucesso: o carrinho vermelho Relâmpago McQueen.
É uma volta ao universo das corridas de carro, com máquinas que ganham vida nas telas do cinema. Desta vez, Relâmpago McQueen e seu amigo, o reboque Mate, viajam ao exterior para competir no primeiro World Grand Prix e determinar quem é o carro mais rápido do mundo. Porém, Mate se vê envolvido numa típica trama dos filmes de espionagem, quando é confundido com um espião norte-americano.
Muita aventura, perseguições de carros (principalmente, num filme cujos personagens são carros!), cenas engraçadas e divertimento para pais e filhos.
SERVIÇO
Filme: Carros 2 (2011)
Estreia sexta-feira (29)
Local: Cine Irati
Horários: 20h30min; sábados e domingos, 18h e 20h30min
Valor: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Sala: Localizada na Travessa Frei Jaime, 37, no centro de Irati
sexta-feira, 29 de julho de 2011
“Capitão América” estreia no Cine XV
(Foto: www.adorocinema.com.br)
O oficial nazista Caveira Vermelha é o grande inimigo do vingador
Seguindo a tendência de adaptações de quadrinhos paras as telonas, os estúdios da Marvel Entertamment lançam o filme Capitão América: o primeiro Vingador (2011) nesta sexta-feira (29) em todo o Brasil. Inclusive, com estreia nacional no Cine XV, em Guarapuava.
Dirigido por Joe Johnston, o filme apresenta as origens do personagem, quando o franzino Steve Rogers participaria de uma experiência científica para se tornar o “supersoldado”. Nascia o mito Capitão América, cuja missão era combater as forças nazistas em plena Segunda Guerra Mundial. Um de seus grandes inimigos era o Caveira Vermelha, um oficial a serviço de Adolf Hitler.
No mundo dos quadrinhos, a criação do super-herói, em 1941, foi a grande sacada da dupla Jack Kirby (desenhos) e Joe Simon (roteiro). Naquela época, eles conseguiram oferecer esperança e força a uma sociedade fragilizada pela guerra. E isso apenas com um personagem valente e obstinado.
Setenta anos depois, o super-herói continua vivo e presente no imaginário social, mesmo sem os perigos de uma guerra mundial.
Agora, Capitão América: o primeiro Vingador tenta alcançar algo que as outras adaptações (cinema e TV) ficaram devendo: o sucesso de público e crítica. No papel do vingador, o ator Chris Evans tem a difícil missão de convencer os fãs mais ardorosos e o público em geral. É ver para crer.
SERVIÇO
Filme: “Capitão América: o primeiro Vingador” (2011)
Estreia sexta-feira (29)
Local: Cine XV
Horários: 16h30min, 19h e 21h30min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1716.
O oficial nazista Caveira Vermelha é o grande inimigo do vingador
Seguindo a tendência de adaptações de quadrinhos paras as telonas, os estúdios da Marvel Entertamment lançam o filme Capitão América: o primeiro Vingador (2011) nesta sexta-feira (29) em todo o Brasil. Inclusive, com estreia nacional no Cine XV, em Guarapuava.
Dirigido por Joe Johnston, o filme apresenta as origens do personagem, quando o franzino Steve Rogers participaria de uma experiência científica para se tornar o “supersoldado”. Nascia o mito Capitão América, cuja missão era combater as forças nazistas em plena Segunda Guerra Mundial. Um de seus grandes inimigos era o Caveira Vermelha, um oficial a serviço de Adolf Hitler.
No mundo dos quadrinhos, a criação do super-herói, em 1941, foi a grande sacada da dupla Jack Kirby (desenhos) e Joe Simon (roteiro). Naquela época, eles conseguiram oferecer esperança e força a uma sociedade fragilizada pela guerra. E isso apenas com um personagem valente e obstinado.
Setenta anos depois, o super-herói continua vivo e presente no imaginário social, mesmo sem os perigos de uma guerra mundial.
Agora, Capitão América: o primeiro Vingador tenta alcançar algo que as outras adaptações (cinema e TV) ficaram devendo: o sucesso de público e crítica. No papel do vingador, o ator Chris Evans tem a difícil missão de convencer os fãs mais ardorosos e o público em geral. É ver para crer.
SERVIÇO
Filme: “Capitão América: o primeiro Vingador” (2011)
Estreia sexta-feira (29)
Local: Cine XV
Horários: 16h30min, 19h e 21h30min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1716.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
As duas faces de Hugh Grant
(Imagem: www.adorocinema.com.br)
No filme Um grande garoto, Grant é obrigado a conviver com um menino muito estranho
Nos últimos anos, o ator Hugh Grant tem se especializado em papéis que se distanciam daquele estereótipo do “galã inglês em filme norte-americano”: irônico, sarcástico e bon vivant. A mudança é perceptível, inclusive, no corte de cabelo (com o passar do tempo, aposentou aquele topetinho infame).
Dois bons exemplos disso: os personagens principais dos filmes Um grande garoto (2002, dir. Chris e Paul Weitz) e Letra e Música (2007, dir. Marc Lawrence). No primeiro, ele vive Will Freeman, um quase quarentão que nunca trabalhou de verdade na vida. Graças aos direitos autorais de um sucesso musical de seu pai, não precisa trabalhar e leva uma vida entregue ao ócio e às conquistas amorosas.
Apesar de sustentá-lo, ele odeia a tal música, que é uma cantiga típica de Natal.
Sua vida começa a mudar um pouco quando conhece o menino Marcus e a mãe suicida deste. A convivência meio forçada com eles inicia uma quase transformação sentimental no personagem de Grant. A partir disso, o filme segue um caminho meio conservador, perdendo o frescor anterior.
Mas, no fim, salvam-se as tiradas sarcásticas de Will e sua narrativa em Off. Tudo isso temperado com muito humor negro e cenas meio cool.
Já no segundo filme, Grant é Alex Fletcher, uma ex-estrela do rock dos anos de 1980. Esquecido pelo grande público e condenado a shows saudosistas, com aquelas “jovens senhoras”, resta-lhe uma chance única: compor uma canção para uma famosa cantora excêntrica (inspirada provavelmente em gente como Britney Spears).
O único problema é que faz dez anos que não compõe coisa alguma. Precisa de um letrista. Aí entra em cena Sophie Fisher, personagem vivido por Drew Barrymore, com quem cria uma parceria inusitada.
Além dos comentários espirituosos de Fletcher, destaque para o videoclipe produzido especialmente para o filme. Estrelado pela fictícia banda Pop, o material capta com perfeição o espírito daqueles clipes oitentistas: atuações vergonhosas, cores e figurino berrantes, “música de tecladinho”. Mesmo assim, é muito engraçado!
E tudo isso com direito a uma dancinha impagável: “Pop! Goes my Heart”.
****O melhor de Letra e Música é o videoclipe produzido especialmente para o filme:
No filme Um grande garoto, Grant é obrigado a conviver com um menino muito estranho
Nos últimos anos, o ator Hugh Grant tem se especializado em papéis que se distanciam daquele estereótipo do “galã inglês em filme norte-americano”: irônico, sarcástico e bon vivant. A mudança é perceptível, inclusive, no corte de cabelo (com o passar do tempo, aposentou aquele topetinho infame).
Dois bons exemplos disso: os personagens principais dos filmes Um grande garoto (2002, dir. Chris e Paul Weitz) e Letra e Música (2007, dir. Marc Lawrence). No primeiro, ele vive Will Freeman, um quase quarentão que nunca trabalhou de verdade na vida. Graças aos direitos autorais de um sucesso musical de seu pai, não precisa trabalhar e leva uma vida entregue ao ócio e às conquistas amorosas.
Apesar de sustentá-lo, ele odeia a tal música, que é uma cantiga típica de Natal.
Sua vida começa a mudar um pouco quando conhece o menino Marcus e a mãe suicida deste. A convivência meio forçada com eles inicia uma quase transformação sentimental no personagem de Grant. A partir disso, o filme segue um caminho meio conservador, perdendo o frescor anterior.
Mas, no fim, salvam-se as tiradas sarcásticas de Will e sua narrativa em Off. Tudo isso temperado com muito humor negro e cenas meio cool.
Já no segundo filme, Grant é Alex Fletcher, uma ex-estrela do rock dos anos de 1980. Esquecido pelo grande público e condenado a shows saudosistas, com aquelas “jovens senhoras”, resta-lhe uma chance única: compor uma canção para uma famosa cantora excêntrica (inspirada provavelmente em gente como Britney Spears).
O único problema é que faz dez anos que não compõe coisa alguma. Precisa de um letrista. Aí entra em cena Sophie Fisher, personagem vivido por Drew Barrymore, com quem cria uma parceria inusitada.
Além dos comentários espirituosos de Fletcher, destaque para o videoclipe produzido especialmente para o filme. Estrelado pela fictícia banda Pop, o material capta com perfeição o espírito daqueles clipes oitentistas: atuações vergonhosas, cores e figurino berrantes, “música de tecladinho”. Mesmo assim, é muito engraçado!
E tudo isso com direito a uma dancinha impagável: “Pop! Goes my Heart”.
****O melhor de Letra e Música é o videoclipe produzido especialmente para o filme:
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Confira as atrações da TV Trama
A Trama, através de uma parceria com o maior site de compartilhamento de vídeos no mundo, o Youtube, disponibiliza toda a programação da TV Trama, inclusive o programa Radiola, em tempo real.
Essa será uma semana especial para a TV Trama. As gravações do programa Radiola serão transmitidas ao vivo pela internet. De segunda a sexta, das 9h em diante, mais de 20 artistas passarão por lá, entre eles Fabiana Cozza, CPM 22, Tulipa Ruiz, Apanhador Só, Anelis Assumpção, Eddie, Nasi, Clube do Balanço e muitos outros.
Reconhecida como uma das empresas pioneiras em abrir espaço para artistas iniciantes, a Trama, com a TV online, investe em um acervo de música contemporânea que tem como principal objetivo a propagação da cultura brasileira.
Para assistir a TV Trama acesse: http://tv.trama.uol.com.br/
A gravação do programa Radiola também será transmitida ao vivo pela página de Jack Daniel’s Brasil no Facebook. O conteúdo da fan page será dedicado ao Jack Daniel’s Music Week, como suporte à Trama Virtual.
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA:
25/07 segunda
10h – Tita Lima
12h – Fabiana Cozza
14h30 – Biquini Cavadão
16h30 – Nasi
18h30 – Eddie
20h30 – Nuno Mindelis
26/07 terça
9h – Zimbo Trio
11h – Anelis Assumpção
13h30 – Dani Gurgel
15h30 – Juliana Kehl
17h30 – Tihuana
19h30 – Clube do Balanço
27/07 quarta
9h – Twinpine(s)
11h – Forgotten Boys
13h30 – Verônica Ferriani e Chico Saraiva
15h30 – Tulipa Ruiz
17h30 – Zander
19h30 – Rael da Rima
28/07 quinta
9h – Meretrio
11h – Planta e Raiz
13h30 – Zeferina Bomba
15h30 – CPM 22
17h30 – Cachorro Grande
19h30 – Bruna Caram
29/07 sexta
9h – Leptospirose
11h – Holger
13h30 – Hammond Grooves
15h30 – Nhocuné Soul
17h30 – Apanhador Só
19h – Nathy MC
(Assessoria de Comunicação)
Essa será uma semana especial para a TV Trama. As gravações do programa Radiola serão transmitidas ao vivo pela internet. De segunda a sexta, das 9h em diante, mais de 20 artistas passarão por lá, entre eles Fabiana Cozza, CPM 22, Tulipa Ruiz, Apanhador Só, Anelis Assumpção, Eddie, Nasi, Clube do Balanço e muitos outros.
Reconhecida como uma das empresas pioneiras em abrir espaço para artistas iniciantes, a Trama, com a TV online, investe em um acervo de música contemporânea que tem como principal objetivo a propagação da cultura brasileira.
Para assistir a TV Trama acesse: http://tv.trama.uol.com.br/
A gravação do programa Radiola também será transmitida ao vivo pela página de Jack Daniel’s Brasil no Facebook. O conteúdo da fan page será dedicado ao Jack Daniel’s Music Week, como suporte à Trama Virtual.
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA:
25/07 segunda
10h – Tita Lima
12h – Fabiana Cozza
14h30 – Biquini Cavadão
16h30 – Nasi
18h30 – Eddie
20h30 – Nuno Mindelis
26/07 terça
9h – Zimbo Trio
11h – Anelis Assumpção
13h30 – Dani Gurgel
15h30 – Juliana Kehl
17h30 – Tihuana
19h30 – Clube do Balanço
27/07 quarta
9h – Twinpine(s)
11h – Forgotten Boys
13h30 – Verônica Ferriani e Chico Saraiva
15h30 – Tulipa Ruiz
17h30 – Zander
19h30 – Rael da Rima
28/07 quinta
9h – Meretrio
11h – Planta e Raiz
13h30 – Zeferina Bomba
15h30 – CPM 22
17h30 – Cachorro Grande
19h30 – Bruna Caram
29/07 sexta
9h – Leptospirose
11h – Holger
13h30 – Hammond Grooves
15h30 – Nhocuné Soul
17h30 – Apanhador Só
19h – Nathy MC
(Assessoria de Comunicação)
Amy: crônica de uma morte anunciada
(Foto: Folha.com)
Cantora segue triste sina de artistas de sucesso
Parecia o desfecho de uma tragédia construída ao longo dos últimos anos. A vida de excessos e escândalos da cantora inglesa Amy Winehouse, de 27 anos, chegou ao fim no último sábado (23), quando seu corpo foi encontrado sem vida na casa em que vivia, na cidade de Londres (Inglaterra).
Assim como outros astros da música pop que tiveram fim semelhante, Amy cumpriu à risca uma tortuosa trajetória de fama, álcool e exposição na mídia. Seu primeiro disco, Frank (2003), apresentou ao mundo uma cantora com voz inspirada, que lembrava os timbres vocais e a sensualidade das grandes divas do jazz e do soul (dois estilos musicais essenciais para o pop).
O segundo disco, Back to Black (2006), coroou uma carreira em ascensão. De promessa a estrela, Amy conquistou o grande público, massificando um estilo apelidado de “novo soul”. O trabalho recebeu seis indicações ao Grammy 2008, o prêmio máximo da música mundial, vencendo em cinco categorias. O carro-chefe do disco era o single “Rehab”.
E o melhor de tudo é que, além de cantora, também compunha.
NOVO ÁLBUM
Desde 2010, Amy estava tentando se livrar da dependência das drogas e preparando um novo trabalho. Mas a morte no último fim de semana sepultou qualquer esperança da cantora ressurgir para a música. Ultimamente, bebedeiras excessivas e shows caóticos ocupavam mais espaço nas páginas de jornas e sites de fofocas do que seu talento musical.
Era visível que o corpo de Amy já não aguentava mais tanto álcool e drogas. A principal evidência disso era que a voz não apresentava mais o mesmo timbre consagrado. Parecia a “crônica de uma morte anunciada”.
Mesmo assim, o mundo ficou estarrecido e sensibilizado com o fim inesperado de Amy. Resta, aos fãs, o lançamento póstumo de material inédito. Como é comum nesses casos, uma avalanche de biografias, CDs, fotos e textos perdidos vai alimentar a indústria cultural nos próximos meses.
AUTÓPSIA
A autópsia de Amy Winehouse realizada nesta segunda (25) não conseguiu determinar a causa da morte da cantora, de acordo com a Folha.com. Fãs e familiares terão de esperar até um mês pelo resultado dos exames toxicológicos.
Cantora segue triste sina de artistas de sucesso
Parecia o desfecho de uma tragédia construída ao longo dos últimos anos. A vida de excessos e escândalos da cantora inglesa Amy Winehouse, de 27 anos, chegou ao fim no último sábado (23), quando seu corpo foi encontrado sem vida na casa em que vivia, na cidade de Londres (Inglaterra).
Assim como outros astros da música pop que tiveram fim semelhante, Amy cumpriu à risca uma tortuosa trajetória de fama, álcool e exposição na mídia. Seu primeiro disco, Frank (2003), apresentou ao mundo uma cantora com voz inspirada, que lembrava os timbres vocais e a sensualidade das grandes divas do jazz e do soul (dois estilos musicais essenciais para o pop).
O segundo disco, Back to Black (2006), coroou uma carreira em ascensão. De promessa a estrela, Amy conquistou o grande público, massificando um estilo apelidado de “novo soul”. O trabalho recebeu seis indicações ao Grammy 2008, o prêmio máximo da música mundial, vencendo em cinco categorias. O carro-chefe do disco era o single “Rehab”.
E o melhor de tudo é que, além de cantora, também compunha.
NOVO ÁLBUM
Desde 2010, Amy estava tentando se livrar da dependência das drogas e preparando um novo trabalho. Mas a morte no último fim de semana sepultou qualquer esperança da cantora ressurgir para a música. Ultimamente, bebedeiras excessivas e shows caóticos ocupavam mais espaço nas páginas de jornas e sites de fofocas do que seu talento musical.
Era visível que o corpo de Amy já não aguentava mais tanto álcool e drogas. A principal evidência disso era que a voz não apresentava mais o mesmo timbre consagrado. Parecia a “crônica de uma morte anunciada”.
Mesmo assim, o mundo ficou estarrecido e sensibilizado com o fim inesperado de Amy. Resta, aos fãs, o lançamento póstumo de material inédito. Como é comum nesses casos, uma avalanche de biografias, CDs, fotos e textos perdidos vai alimentar a indústria cultural nos próximos meses.
AUTÓPSIA
A autópsia de Amy Winehouse realizada nesta segunda (25) não conseguiu determinar a causa da morte da cantora, de acordo com a Folha.com. Fãs e familiares terão de esperar até um mês pelo resultado dos exames toxicológicos.
sábado, 23 de julho de 2011
Conheça a canção "Lucky Man"
(Foto: rollingstone.com.br)
Na companhia de uma de suas guitarras Fender, Ronnie Wood
Lançado no ano passado, I Feel Like Playing é o sétimo trabalho individual de Ronnie Wood, guitarrista dos Rolling Stones.
No post de hoje, você conhece a canção "Lucky Man", que tem uma levada contagiante e um riff marcante.
(O arquivo em áudio está disponível somente para audição. Valorize a música e adquira o CD original de Ronnie Wood)
NOVA ESTAMPA-Lucky Man (Ronnie Wood) by novaestampa
Na companhia de uma de suas guitarras Fender, Ronnie Wood
Lançado no ano passado, I Feel Like Playing é o sétimo trabalho individual de Ronnie Wood, guitarrista dos Rolling Stones.
No post de hoje, você conhece a canção "Lucky Man", que tem uma levada contagiante e um riff marcante.
(O arquivo em áudio está disponível somente para audição. Valorize a música e adquira o CD original de Ronnie Wood)
NOVA ESTAMPA-Lucky Man (Ronnie Wood) by novaestampa
Uma longa jornada Oeste adentro
(Imagem: www.objetiva.com.br)
A capa da edição brasileira é uma reprodução do cartaz promocional do filme
Pegando carona no sucesso do filme Bravura Indômita (2010), que concorreu a dez categorias no último Oscar, a editora Alfaguara lançou neste ano a edição brasileira do livro de mesmo nome. Publicado originalmente em 1968, o romance inspirou, na verdade, a primeira adaptação para os cinemas: Bravura Indômita (1969), estrelada pelo mito John Wayne. A produção dos irmãos Ethan e Joel Coen é a versão mais recente da mesma narrativa literária.
Escrito pelo jornalista norte-americano Charles Portis, Bravura Indômita tem um estilo seco, simples e direto. Trata-se da história de Mattie Ross, uma menina de 14 anos que se vê numa situação difícil: seu pai, homem honesto e trabalhador, acaba de ser assassinado por Tom Chaney (empregado da família) longe de casa, numa cidade onde fora resolver negócios.
Numa situação dessas, o que uma menina do Velho Oeste faria? Normalmente, se conformaria com a morte trágica e o luto forçado. Mas, Mattie não é uma garota comum. Tem fibra e o sangue-frio dos melhores negociantes. É ela quem cuida das finanças da família.
Além disso, é a narradora do livro. Na prática, isso significa que é a partir de seu único e exclusivo ponto de vista que a história se desenrola. Dessa maneira, a narrativa e a linguagem espelham sua personalidade obstinada e pragmática.
Mattie contrata um agente federal para capturar Chaney: Rooster Cogburn, um cara teimoso, desconfiado e um pouco velho; mas que tem coragem e destemor. Enfim, uma parceria perfeita.
Boa parte das quase 190 páginas do livro destaca a longa jornada da dupla (acrescida de um terceiro personagem, o texano LaBoeuf) em busca de justiça pelos rincões do Velho Oeste.
Para quem ainda não viu as duas versões cinematográficas do livro, fica o prazer da leitura e a expectativa em torno do sucesso da empreitada.
SERVIÇO:
Livro: “Bravura Indômita” (2011)
Autor: Charles Portis (Tradução de Cássio de Arantes Leite)
Preço: R$ 23,90 (sem o frete)
Onde adquirir: www.saraiva.com.br
******No primeiro excerto escolhido da obra, Mattie reconhece sua ousadia na busca pelo assassino de seu pai:
Ninguém põe fé que uma menina de catorze anos possa sair de casa e viajar em pleno inverno para vingar a morte do pai, mas na época não pareceu tão estranho, embora eu deva reconhecer que isso não acontece todo dia. Eu tinha só catorze anos quando um covarde que atende pelo nome de Tom Chaney meteu uma bala em meu pai lá em Fort Smith, Arkansas, e roubou sua vida, seu cavalo e 150 dólares em dinheiro, mais duas moedas de ouro da Califórnia que ele levava em uma faixa na cintura. (p. 7)
******No segundo excerto, Mattie revela sua posição de “cabeça financeira” da família:
O pai tinha mais ou menos duzentos e cinquenta dólares na bolsa, e o motivo de eu saber disso é que eu cuidava dos livros pra ele. A mãe era muito ruim de conta e mal sabia soletrar gato. Não sou de me gabar dos meus talentos nessas coisas. Números e letras não são tudo. (p. 10)
A capa da edição brasileira é uma reprodução do cartaz promocional do filme
Pegando carona no sucesso do filme Bravura Indômita (2010), que concorreu a dez categorias no último Oscar, a editora Alfaguara lançou neste ano a edição brasileira do livro de mesmo nome. Publicado originalmente em 1968, o romance inspirou, na verdade, a primeira adaptação para os cinemas: Bravura Indômita (1969), estrelada pelo mito John Wayne. A produção dos irmãos Ethan e Joel Coen é a versão mais recente da mesma narrativa literária.
Escrito pelo jornalista norte-americano Charles Portis, Bravura Indômita tem um estilo seco, simples e direto. Trata-se da história de Mattie Ross, uma menina de 14 anos que se vê numa situação difícil: seu pai, homem honesto e trabalhador, acaba de ser assassinado por Tom Chaney (empregado da família) longe de casa, numa cidade onde fora resolver negócios.
Numa situação dessas, o que uma menina do Velho Oeste faria? Normalmente, se conformaria com a morte trágica e o luto forçado. Mas, Mattie não é uma garota comum. Tem fibra e o sangue-frio dos melhores negociantes. É ela quem cuida das finanças da família.
Além disso, é a narradora do livro. Na prática, isso significa que é a partir de seu único e exclusivo ponto de vista que a história se desenrola. Dessa maneira, a narrativa e a linguagem espelham sua personalidade obstinada e pragmática.
Mattie contrata um agente federal para capturar Chaney: Rooster Cogburn, um cara teimoso, desconfiado e um pouco velho; mas que tem coragem e destemor. Enfim, uma parceria perfeita.
Boa parte das quase 190 páginas do livro destaca a longa jornada da dupla (acrescida de um terceiro personagem, o texano LaBoeuf) em busca de justiça pelos rincões do Velho Oeste.
Para quem ainda não viu as duas versões cinematográficas do livro, fica o prazer da leitura e a expectativa em torno do sucesso da empreitada.
SERVIÇO:
Livro: “Bravura Indômita” (2011)
Autor: Charles Portis (Tradução de Cássio de Arantes Leite)
Preço: R$ 23,90 (sem o frete)
Onde adquirir: www.saraiva.com.br
******No primeiro excerto escolhido da obra, Mattie reconhece sua ousadia na busca pelo assassino de seu pai:
Ninguém põe fé que uma menina de catorze anos possa sair de casa e viajar em pleno inverno para vingar a morte do pai, mas na época não pareceu tão estranho, embora eu deva reconhecer que isso não acontece todo dia. Eu tinha só catorze anos quando um covarde que atende pelo nome de Tom Chaney meteu uma bala em meu pai lá em Fort Smith, Arkansas, e roubou sua vida, seu cavalo e 150 dólares em dinheiro, mais duas moedas de ouro da Califórnia que ele levava em uma faixa na cintura. (p. 7)
******No segundo excerto, Mattie revela sua posição de “cabeça financeira” da família:
O pai tinha mais ou menos duzentos e cinquenta dólares na bolsa, e o motivo de eu saber disso é que eu cuidava dos livros pra ele. A mãe era muito ruim de conta e mal sabia soletrar gato. Não sou de me gabar dos meus talentos nessas coisas. Números e letras não são tudo. (p. 10)
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Mixhell começa turnê norte-americana no sábado
(Foto: Divulgação)
Ex-Sepultura, Iggor Cavalera mostra lado eletrônico no projeto Mixhell
Depois de mais uma bem sucedida turnê pela Europa e Japão, Iggor Cavalera e Laima Leyton preparam mais uma empreitada internacional do Mixhell. Desta vez, o duo eletrônico embarca para o Canadá onde fará 6 shows em 7 dias, numa parceria inédita com a RedBull norte-americana.
“A RedBull sempre apoiou o hip hop, breakdancers, esportes radicais e agora está investindo na música eletrônica, mais especificamente em performances que misturam live e DJset, um estilo que se encaixa muito bem conosco”, diz Iggor Cavalera.
O Mixhell será o headliner da tour que começa neste sábado (23), na cidade de Whistler. Iggor e Laima vão aproveitar a grande oportunidade para estrear seu novo set, bem mais performático e com versões que transitam entre o dance e o “ao vivo”.
Em agosto, voltam para a Europa para participar dos tradicionais festivais de verão. Passarão por Itália, Irlanda e Holanda, entre outros países; e, no dia 30 de setembro, tocam no Rock in Rio.
DATAS
23.07.11 - RedBull Party, Whistler, Canada
24.07.11 - Strathcona Hotel, Victoria, Canada
26.07.11 - Red Deer, Canada
27.07.11 - Aurora Nightclub, Banff, Canada
28.07.11 - Level, Kelowna, Canada
29.07.11 - Flames Central, Calgary, Canada
06.08.11 - Extrema Solar Weekend, Holland
13.08.11 - Franfest, Galway, Ireland
19.08.11 - TBA
20.08.11 - Elektrovelvet, Rimini, Italy
27.08.11 - Mystery Land, Holland
30.09.11 - Rock in Rio, Brazil
Mais informações: www.mixhell.info
(Assessoria de Comunicação)
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Piranha: o lado trash da vida
(Foto: www.adorocinema.com.br)
O remake estragou a graça trash da série Piranha
Sabe aqueles filmes que de tão ruins são bons? Ao invés de ficar com medo, a gente acaba dando risadas e achando tudo muito espirituoso? Pois é, são os famosos “filmes trash”, que têm certo valor histórico (acredite, se quiser) e, vá lá, seu charme.
Nessa listinha nada lisonjeira, entram pérolas do naipe de O Massacre da Serra Elétrica (1974), O Ataque dos Vermes Malditos (1990, com direito a atuação “caprichada” de Kevin Bacon) e qualquer filme de Roger Corman. Aliás, este diretor é considerado o “rei dos filmes B” (outro nome para o gênero), graças a algumas obras-primas, como é o caso, por exemplo, de A Pequena Loja dos Horrores (1960, espécie de Cidadão Kane do trash).
Mas, o campeão de todos parece ser Piranha (1978, dir. Joe Dante). Feito com orçamento ridículo, (d)efeitos especiais e atuações vergonhosas, entrou para os anais do cinema ao se intitular como “o pior filme da história”. Apesar disso, é engraçado assisti-lo, principalmente pelo lado trash da coisa.
E o mais curioso de tudo: James Cameron, o mesmo dos megassucessos Titanic (1997) e Avatar (2009), teve coragem e sangue-frio para dirigir a continuação, Piranha II-Assassinas Voadoras (1981, sim elas voavam!).
Infelizmente, o remake lançado no ano passado estragou a graça. Ao tentar fazer uma produção mais elaborada, seu diretor, Alexandre Aja, quebrou uma regra de ouro: se levou a sério. E, pra piorar, em 3D.
Pobre de Christopher Lloyd (o doutor Brown da trilogia De Volta para o Futuro) e Richard Dreyfuss (o oceanógrafo do clássico Tubarão). Atores que, a julgar por participações em filmes como Piranha 3D, estão em fim de carreira.
*****Vale mais a pena se divertir com a versão original de Piranha:
O remake estragou a graça trash da série Piranha
Sabe aqueles filmes que de tão ruins são bons? Ao invés de ficar com medo, a gente acaba dando risadas e achando tudo muito espirituoso? Pois é, são os famosos “filmes trash”, que têm certo valor histórico (acredite, se quiser) e, vá lá, seu charme.
Nessa listinha nada lisonjeira, entram pérolas do naipe de O Massacre da Serra Elétrica (1974), O Ataque dos Vermes Malditos (1990, com direito a atuação “caprichada” de Kevin Bacon) e qualquer filme de Roger Corman. Aliás, este diretor é considerado o “rei dos filmes B” (outro nome para o gênero), graças a algumas obras-primas, como é o caso, por exemplo, de A Pequena Loja dos Horrores (1960, espécie de Cidadão Kane do trash).
Mas, o campeão de todos parece ser Piranha (1978, dir. Joe Dante). Feito com orçamento ridículo, (d)efeitos especiais e atuações vergonhosas, entrou para os anais do cinema ao se intitular como “o pior filme da história”. Apesar disso, é engraçado assisti-lo, principalmente pelo lado trash da coisa.
E o mais curioso de tudo: James Cameron, o mesmo dos megassucessos Titanic (1997) e Avatar (2009), teve coragem e sangue-frio para dirigir a continuação, Piranha II-Assassinas Voadoras (1981, sim elas voavam!).
Infelizmente, o remake lançado no ano passado estragou a graça. Ao tentar fazer uma produção mais elaborada, seu diretor, Alexandre Aja, quebrou uma regra de ouro: se levou a sério. E, pra piorar, em 3D.
Pobre de Christopher Lloyd (o doutor Brown da trilogia De Volta para o Futuro) e Richard Dreyfuss (o oceanógrafo do clássico Tubarão). Atores que, a julgar por participações em filmes como Piranha 3D, estão em fim de carreira.
*****Vale mais a pena se divertir com a versão original de Piranha:
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Só para maiores
(web.hotsitepanini.com.br)
Reprodução da capa do segundo número da publicação
Historicamente, as duas grandes editoras de quadrinhos no mundo, Marvel e DC Comics, sempre travaram uma luta acirrada pela liderança na vendagem de gibis de super-heróis. De um lado, Homem-Aranha, X-Men, Hulk; do outro, Batman, Super-Homem, Mulher-Maravilha. Todos com imenso apelo popular.
Se existe quase um empate no duelo entre super-heróis, no segmento de quadrinhos para o público adulto a DC Comics dá de goleada em sua arquirrival. Desde os anos de 1980, essa editora publica o selo Vertigo, que reúne histórias protagonizadas por gente comum, sem o uso de uniformes espalhafatosos e superpoderes. O grande lance é o espaço destinado ao suspense e terror, com altas doses de conteúdo pesado (violência e sexo).
No Brasil, as histórias mais adultas da DC podem ser lidas, todos os meses, na revista Vertigo (publicada pela brasileira Panini Comics).
Pensando no sucesso desse filão, nos últimos anos a Marvel começou a investir pesado em histórias de terror e suspense. Na verdade, ela simplesmente aproveitou o potencial de alguns personagens já existentes para focar num tipo de público mais adulto. Assim, o Motoqueiro Fantasma foi um deles que ganhou maior espaço e visibilidade na nova série.
Desde sua primeira aparição (nos anos de 1970), o personagem sempre esteve envolto numa aura sobrenatural. É a história do motoqueiro Johnny Blaze, que vendeu sua alma ao demônio para ganhar poderes sobrenaturais. A adaptação feita para o cinema, com Nicholas Cage no papel principal, não chega nem perto desse universo satânico.
Reunindo séries como essa, a Panini Comics lançou ao final do ano passado a revista Marvel Terror. Sem periodicidade definida, foram publicadas até agora somente duas edições. Na mais recente, são apresentadas as aventuras de três personagens: Motoqueiro Fantasma, Satana (a “filha do demônio”) e Múmia Viva.
De todos eles, Motoqueiro é o que tem maior destaque, ocupando boa parte das 148 páginas do gibi. Sua história envolve a segunda encarnação do “espírito da vingança”, na pele de Danny Ketch, que precisa enfrentar forças do além para manter o equilíbrio do universo.
Com a revista nas bancas, espera-se que a aposta da Panini tenha sobrevida no mundo concorrido das HQs.
SERVIÇO:
HQ: “Marvel Terror” (2011)
Artistas: Vários
Preço: R$ 17,90 (sem o frete)
Onde adquirir: www.paninicomics.com.br
Reprodução da capa do segundo número da publicação
Historicamente, as duas grandes editoras de quadrinhos no mundo, Marvel e DC Comics, sempre travaram uma luta acirrada pela liderança na vendagem de gibis de super-heróis. De um lado, Homem-Aranha, X-Men, Hulk; do outro, Batman, Super-Homem, Mulher-Maravilha. Todos com imenso apelo popular.
Se existe quase um empate no duelo entre super-heróis, no segmento de quadrinhos para o público adulto a DC Comics dá de goleada em sua arquirrival. Desde os anos de 1980, essa editora publica o selo Vertigo, que reúne histórias protagonizadas por gente comum, sem o uso de uniformes espalhafatosos e superpoderes. O grande lance é o espaço destinado ao suspense e terror, com altas doses de conteúdo pesado (violência e sexo).
No Brasil, as histórias mais adultas da DC podem ser lidas, todos os meses, na revista Vertigo (publicada pela brasileira Panini Comics).
Pensando no sucesso desse filão, nos últimos anos a Marvel começou a investir pesado em histórias de terror e suspense. Na verdade, ela simplesmente aproveitou o potencial de alguns personagens já existentes para focar num tipo de público mais adulto. Assim, o Motoqueiro Fantasma foi um deles que ganhou maior espaço e visibilidade na nova série.
Desde sua primeira aparição (nos anos de 1970), o personagem sempre esteve envolto numa aura sobrenatural. É a história do motoqueiro Johnny Blaze, que vendeu sua alma ao demônio para ganhar poderes sobrenaturais. A adaptação feita para o cinema, com Nicholas Cage no papel principal, não chega nem perto desse universo satânico.
Reunindo séries como essa, a Panini Comics lançou ao final do ano passado a revista Marvel Terror. Sem periodicidade definida, foram publicadas até agora somente duas edições. Na mais recente, são apresentadas as aventuras de três personagens: Motoqueiro Fantasma, Satana (a “filha do demônio”) e Múmia Viva.
De todos eles, Motoqueiro é o que tem maior destaque, ocupando boa parte das 148 páginas do gibi. Sua história envolve a segunda encarnação do “espírito da vingança”, na pele de Danny Ketch, que precisa enfrentar forças do além para manter o equilíbrio do universo.
Com a revista nas bancas, espera-se que a aposta da Panini tenha sobrevida no mundo concorrido das HQs.
SERVIÇO:
HQ: “Marvel Terror” (2011)
Artistas: Vários
Preço: R$ 17,90 (sem o frete)
Onde adquirir: www.paninicomics.com.br
sábado, 16 de julho de 2011
Lobão, o infeliz
(Imagem: todasurdezseracastigada.blogspot.com)
Reprodução da capa do disco A vida é Doce
Na autobiografia 50 anos a mil (2010), escrita com o jornalista Cláudio Tognoli, João Luiz Woenderbag Filho, o Lobão, revela detalhes e fatos importantes de sua vida. É um catatau de mais de 600 páginas, mas que tem na narrativa frenética e impulsiva uma leitura fluente e envolvente.
Entre os segredos contados por Lobão, o processo de criação de diversos sucessos de sua carreira musical: “Me Chama”, “Corações Psicodélicos”, “Noite e Dia”, entre outros.
Mas uma dessas canções, que não teve a merecida repercussão nas rádios, tem uma letra forte e impactante. Trata-se de “El Desdichado II”, que foi feita a partir da estrutura formal do poema “El Desdichado”, do poeta francês Gérard de Nerval.
O texto se torna ainda mais pesado e melancólico quando Lobão revela, nas páginas do livro, que fez a canção inspirado na morte de Alcir Explosão, seu grande amigo e músico. Ele fora executado por uma criança de sete anos de idade.
*******Conheça o poema de Nerval e a letra da canção:
El Desdichado
Gérard de Nerval
Eu sou o tenebroso, - o viúvo, - o inconsolado
Príncipe d'Aquitânia, em triste rebeldia:
É morta a minha estrêla, - e no meu constelado
Ataúde há o negror, sol da melancolia.
Na noite tumular, em que me hás consolado,
O pausílipo, a Itália, o mar, a onda bravia,
Dá-me outra vez, - e dá-me a flor do meu agrado
E a ramada em que a rosa ao pâmpano se alia...
Sou Byron? Lusignan? Febo? O Amor? Advinha!
As faces me esbraseia o beijo da rainha:
Cismo e sonho na gruta em que a sereia nada...
Duas vêzes o Aqueronte, - é o grande feito meu, -
Transpus a modular, nesta lira de Orfeu,
Os suspiros da santa e os clamores da fada...
Tradução de Manuel Bandeira
El Desdichado II
Lobão
Eu sou o tenebroso, o irmão sem irmão,
O abandono, inconsolado,
O sol negro da melancolia
Eu sou ninguém, a calma sem alma que assola, atordoa e vem
No desmaio do final de cada dia
Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
O Samba-sem-canção, o Soberano de toda a alegria que existia
Eu sou a contramão da contradição
Que se entrega a Qualquer deus-novo-embrião pra traficar
O meu futuro por um inferno mais tranquilo
Eu sou Nada e é isso que me convém
Eu sou o sub-do-mundo e o que será que me detém?
Eu sou o Poderoso, o Bababã,
O Bão! Eu sou o sangue, não!
Eu sou a Fome! do homem que come na brecha da mão de quem vacila
Eu sou a Camuflagem que engana o chão
A Malandragem que resvala de mão em mão
Eu sou a Bala que voa pra sempre, sem rumo, perdida
Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
Eu sou o Morro, o Soberano, a Alegoria que foi a minha vida
Eu sou a Execução, a Perfuração
O Terror da próxima edição dos jornais
Que me gritam, me devassam e me silenciam.
********Conheça também a canção (apenas para audição), que faz parte do disco A Vida é Doce (1999)
NOVA ESTAMPA - El Desdichado II (Lobão) by novaestampa
Reprodução da capa do disco A vida é Doce
Na autobiografia 50 anos a mil (2010), escrita com o jornalista Cláudio Tognoli, João Luiz Woenderbag Filho, o Lobão, revela detalhes e fatos importantes de sua vida. É um catatau de mais de 600 páginas, mas que tem na narrativa frenética e impulsiva uma leitura fluente e envolvente.
Entre os segredos contados por Lobão, o processo de criação de diversos sucessos de sua carreira musical: “Me Chama”, “Corações Psicodélicos”, “Noite e Dia”, entre outros.
Mas uma dessas canções, que não teve a merecida repercussão nas rádios, tem uma letra forte e impactante. Trata-se de “El Desdichado II”, que foi feita a partir da estrutura formal do poema “El Desdichado”, do poeta francês Gérard de Nerval.
O texto se torna ainda mais pesado e melancólico quando Lobão revela, nas páginas do livro, que fez a canção inspirado na morte de Alcir Explosão, seu grande amigo e músico. Ele fora executado por uma criança de sete anos de idade.
*******Conheça o poema de Nerval e a letra da canção:
El Desdichado
Gérard de Nerval
Eu sou o tenebroso, - o viúvo, - o inconsolado
Príncipe d'Aquitânia, em triste rebeldia:
É morta a minha estrêla, - e no meu constelado
Ataúde há o negror, sol da melancolia.
Na noite tumular, em que me hás consolado,
O pausílipo, a Itália, o mar, a onda bravia,
Dá-me outra vez, - e dá-me a flor do meu agrado
E a ramada em que a rosa ao pâmpano se alia...
Sou Byron? Lusignan? Febo? O Amor? Advinha!
As faces me esbraseia o beijo da rainha:
Cismo e sonho na gruta em que a sereia nada...
Duas vêzes o Aqueronte, - é o grande feito meu, -
Transpus a modular, nesta lira de Orfeu,
Os suspiros da santa e os clamores da fada...
Tradução de Manuel Bandeira
El Desdichado II
Lobão
Eu sou o tenebroso, o irmão sem irmão,
O abandono, inconsolado,
O sol negro da melancolia
Eu sou ninguém, a calma sem alma que assola, atordoa e vem
No desmaio do final de cada dia
Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
O Samba-sem-canção, o Soberano de toda a alegria que existia
Eu sou a contramão da contradição
Que se entrega a Qualquer deus-novo-embrião pra traficar
O meu futuro por um inferno mais tranquilo
Eu sou Nada e é isso que me convém
Eu sou o sub-do-mundo e o que será que me detém?
Eu sou o Poderoso, o Bababã,
O Bão! Eu sou o sangue, não!
Eu sou a Fome! do homem que come na brecha da mão de quem vacila
Eu sou a Camuflagem que engana o chão
A Malandragem que resvala de mão em mão
Eu sou a Bala que voa pra sempre, sem rumo, perdida
Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
Eu sou o Morro, o Soberano, a Alegoria que foi a minha vida
Eu sou a Execução, a Perfuração
O Terror da próxima edição dos jornais
Que me gritam, me devassam e me silenciam.
********Conheça também a canção (apenas para audição), que faz parte do disco A Vida é Doce (1999)
NOVA ESTAMPA - El Desdichado II (Lobão) by novaestampa
Uma vida muito louca e bandida
(Foto: www1.folha.uol.com.br)
A narrativa de Lobão é frenética e intensa
Na intimidade, João Luiz Woenderbag Filho; na cena pública, Lobão. Polêmico e injustiçado, ele ajudou a construir uma página importante na história da música brasileira: participou do chamado RockBR nos anos de 1980. Naquela época, fez parceria com Cazuza (em canções como “Vida louca, Vida”), ajudou na fundação da Blitz (liderada pelo cantor e ator Evandro Mesquita, o Paulão da “Grande Família”) e gravou os sucessos “Me Chama”, “Vida Bandida”, “Essa noite não”, entre outros.
Só esses fatos bastariam para torná-lo uma figura emblemática para a cultura brasileira. Mas, brigas com gravadoras e artistas; os excessos com drogas e rock and roll; projetos fracassados; e o desprezo do público pareciam levar Lobão à vala do ostracismo e da irrelevância. No entanto, a cada derrota, ele se erguia e conseguia achar novo rumo. Foi assim quando se arriscou e se tornou um artista independente no final dos anos de 1990, vendendo CDs em bancas de jornal.
Agora, parte dessa trajetória está relatada no pungente 50 anos a mil (Ed. Nova Fronteira). Escrito com o jornalista Cláudio Tognoli, trata-se de um livro autobiográfico que cobre os 50 anos de vida do cantor/compositor. São histórias que revelam brigas, amizades, amores, problemas com a justiça e as drogas, tentativas de suicídio, discussões públicas, o rompimento com o sistema das gravadoras. É a imagem de um Lobão em pele de João Luiz Woenderbag Filho; ou seja, com seus medos, arrependimentos, certezas e receios.
Acima de tudo, um cara que pagou um alto preço por manter sua autenticidade. Talvez tenha sido ingenuidade; mas que, ao final do livro, tem-se a impressão de que valeu a pena.
SERVIÇO:
Livro: 50 anos a mil (2010)
Autor: Lobão, com Cláudio Tognoli
Preço: R$ R$ 41,90 (sem o frete)
Onde adquirir: www.saraiva.com.br
A narrativa de Lobão é frenética e intensa
Na intimidade, João Luiz Woenderbag Filho; na cena pública, Lobão. Polêmico e injustiçado, ele ajudou a construir uma página importante na história da música brasileira: participou do chamado RockBR nos anos de 1980. Naquela época, fez parceria com Cazuza (em canções como “Vida louca, Vida”), ajudou na fundação da Blitz (liderada pelo cantor e ator Evandro Mesquita, o Paulão da “Grande Família”) e gravou os sucessos “Me Chama”, “Vida Bandida”, “Essa noite não”, entre outros.
Só esses fatos bastariam para torná-lo uma figura emblemática para a cultura brasileira. Mas, brigas com gravadoras e artistas; os excessos com drogas e rock and roll; projetos fracassados; e o desprezo do público pareciam levar Lobão à vala do ostracismo e da irrelevância. No entanto, a cada derrota, ele se erguia e conseguia achar novo rumo. Foi assim quando se arriscou e se tornou um artista independente no final dos anos de 1990, vendendo CDs em bancas de jornal.
Agora, parte dessa trajetória está relatada no pungente 50 anos a mil (Ed. Nova Fronteira). Escrito com o jornalista Cláudio Tognoli, trata-se de um livro autobiográfico que cobre os 50 anos de vida do cantor/compositor. São histórias que revelam brigas, amizades, amores, problemas com a justiça e as drogas, tentativas de suicídio, discussões públicas, o rompimento com o sistema das gravadoras. É a imagem de um Lobão em pele de João Luiz Woenderbag Filho; ou seja, com seus medos, arrependimentos, certezas e receios.
Acima de tudo, um cara que pagou um alto preço por manter sua autenticidade. Talvez tenha sido ingenuidade; mas que, ao final do livro, tem-se a impressão de que valeu a pena.
SERVIÇO:
Livro: 50 anos a mil (2010)
Autor: Lobão, com Cláudio Tognoli
Preço: R$ R$ 41,90 (sem o frete)
Onde adquirir: www.saraiva.com.br
sexta-feira, 15 de julho de 2011
“Se beber, não case! - Parte 2” estreia no Cine Irati
(Foto: www.adorocinema.com.br)
Os mesmos personagens do primeiro filme se metem em novas confusões etílicas
Para quem gosta daquelas comédias tipicamente norte-americanas, com muito besteirol e situações bizarras, Se beber, não case! - Parte 2 é uma boa pedida para o fim de semana. Estreia nesta sexta-feira (15), no Cine Irati.
Continuação do sucesso de 2009, a segunda parte consegue superar o humor politicamente incorreto e escabroso do primeiro filme. Dirigido pelo mesmo diretor, Todd Phillips, faz parecerem histórias da carochinha as produções ao estilo American Pie.
Novamente, os personagens do primeiro filme acordam sem saber o que aconteceu na noite passada (que foi daquelas); só que agora em Bangcoc, na Tailândia. O passo seguinte é tentar descobrir o que eles fizeram.
Nessa trajetória, aparecem os mais variados tipos e situações: um macaco sagui que fuma cigarros e é tarado; um monge budista obrigado a participar de uma orgia; um noivo, chapado, que transa sem querer com um travesti; e muito mais.
Assim, fica a dica: se for assistir, não beba.
KUNG FU PANDA 2
A animação da DreamWorks continua em cartaz, com sessões diárias às 15h; e, aos sábados e domingos, às 18h.
SERVIÇO
Filme: “Se beber, não case! - Parte 2” (2011), dublado
Estreia: sexta-feira, 15 de julho
Local: Cine Irati (Travessa Frei Jaime, 37, Centro, Irati)
Horário: 20h30min
Valor: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Os mesmos personagens do primeiro filme se metem em novas confusões etílicas
Para quem gosta daquelas comédias tipicamente norte-americanas, com muito besteirol e situações bizarras, Se beber, não case! - Parte 2 é uma boa pedida para o fim de semana. Estreia nesta sexta-feira (15), no Cine Irati.
Continuação do sucesso de 2009, a segunda parte consegue superar o humor politicamente incorreto e escabroso do primeiro filme. Dirigido pelo mesmo diretor, Todd Phillips, faz parecerem histórias da carochinha as produções ao estilo American Pie.
Novamente, os personagens do primeiro filme acordam sem saber o que aconteceu na noite passada (que foi daquelas); só que agora em Bangcoc, na Tailândia. O passo seguinte é tentar descobrir o que eles fizeram.
Nessa trajetória, aparecem os mais variados tipos e situações: um macaco sagui que fuma cigarros e é tarado; um monge budista obrigado a participar de uma orgia; um noivo, chapado, que transa sem querer com um travesti; e muito mais.
Assim, fica a dica: se for assistir, não beba.
KUNG FU PANDA 2
A animação da DreamWorks continua em cartaz, com sessões diárias às 15h; e, aos sábados e domingos, às 18h.
SERVIÇO
Filme: “Se beber, não case! - Parte 2” (2011), dublado
Estreia: sexta-feira, 15 de julho
Local: Cine Irati (Travessa Frei Jaime, 37, Centro, Irati)
Horário: 20h30min
Valor: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A última aventura de Harry Potter
(Foto: www.adorocinema.com.br)
Muitos fãs vão sentir falta do bruxinho
Após dez anos, chega ao fim a saga do bruxo mais querido do mundo. Com pré-estreia nacional, o Cine XV apresenta nesta quinta-feira (14), com sessão à meia-noite, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (2011).
A segunda parte do último filme põe um ponto final na série iniciada em 2001, com Harry Potter e a Pedra Filosofal. À época, o personagem Harry Potter era apenas uma criança que ainda não sabia de todo o seu potencial como bruxo. Na escola de Hogwarts, ele começa a aprimorar seus poderes e viver aventuras que vão muito além de nossa vã fantasia.
Ao longo desses sete últimos filmes, Potter travou duras batalhas com diversos vilões. Mas o principal deles é, sem dúvida, Lorde Voldemort (Ralph Fiennes). Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 é a conclusão desse embate épico, que promete deixar Hogwarts em ruínas. Agora, Potter já é um adolescente com maturidade e controle de seu poder.
Para muitos fãs, que acompanham a trajetória do bruxinho desde o lançamento do primeiro livro (em 1997) que deu origem à série no cinema, o fim vai deixá-los órfãos.
Mas, a autora do personagem, J. K. Rowling, diz que continuará a saga. Por meio do site pottermore.com, criará conteúdo colaborativo com os fãs, lançará material inédito e disponibilizará venda de e-books.
TODOS OS FILMES DA SAGA
Por enquanto, os sete filmes já arrecadaram 6,3 bilhões de dólares. É a saga mais rentável da história do cinema. Em segundo lugar, a trilogia O Senhor dos Anéis arrecadou 2,9 bilhões de dólares. (Fonte: Box Office Gugu).
1.Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001);
2.Harry Potter e a Câmara Secreta (2002);
3.Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004);
4.Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005);
5.Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007);
6.Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009);
7.Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 (2010).
SERVIÇO
Filme: Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (2011)
Pré-Estreia
Local: Cine XV (Rua Getúlio Vargas, 1.716, Centro, Guarapuava)
Horário: Meia-noite
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Muitos fãs vão sentir falta do bruxinho
Após dez anos, chega ao fim a saga do bruxo mais querido do mundo. Com pré-estreia nacional, o Cine XV apresenta nesta quinta-feira (14), com sessão à meia-noite, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (2011).
A segunda parte do último filme põe um ponto final na série iniciada em 2001, com Harry Potter e a Pedra Filosofal. À época, o personagem Harry Potter era apenas uma criança que ainda não sabia de todo o seu potencial como bruxo. Na escola de Hogwarts, ele começa a aprimorar seus poderes e viver aventuras que vão muito além de nossa vã fantasia.
Ao longo desses sete últimos filmes, Potter travou duras batalhas com diversos vilões. Mas o principal deles é, sem dúvida, Lorde Voldemort (Ralph Fiennes). Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 é a conclusão desse embate épico, que promete deixar Hogwarts em ruínas. Agora, Potter já é um adolescente com maturidade e controle de seu poder.
Para muitos fãs, que acompanham a trajetória do bruxinho desde o lançamento do primeiro livro (em 1997) que deu origem à série no cinema, o fim vai deixá-los órfãos.
Mas, a autora do personagem, J. K. Rowling, diz que continuará a saga. Por meio do site pottermore.com, criará conteúdo colaborativo com os fãs, lançará material inédito e disponibilizará venda de e-books.
TODOS OS FILMES DA SAGA
Por enquanto, os sete filmes já arrecadaram 6,3 bilhões de dólares. É a saga mais rentável da história do cinema. Em segundo lugar, a trilogia O Senhor dos Anéis arrecadou 2,9 bilhões de dólares. (Fonte: Box Office Gugu).
1.Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001);
2.Harry Potter e a Câmara Secreta (2002);
3.Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004);
4.Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005);
5.Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007);
6.Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009);
7.Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 (2010).
SERVIÇO
Filme: Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (2011)
Pré-Estreia
Local: Cine XV (Rua Getúlio Vargas, 1.716, Centro, Guarapuava)
Horário: Meia-noite
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
quarta-feira, 13 de julho de 2011
TOP LISTAS: Rock e Cinema
(Foto: blogdojuma.blogspot.com)
Na cena final de Crossroads, duelo de guitarras com Steve Vai
Nesta quarta-feira (13), comemora-se o Dia Mundial do Rock. Apesar de ser uma data que tem somente relevância e importância no Brasil, merece o registro, já que estamos falando de um dos gêneros mais populares da música.
E o Nova Estampa preparou um post especial para esse dia. Trata-se de uma edição do Top Listas com filmes sobre o rock em todas as suas dimensões: blues, soul etc.
E a ordem na listagem seguiu a cronologia de lançamento das produções, sem preferência por este ou aquele filme.
****************************************************
1.O Seresteiro de Acapulco (1963)
Na carona do sucesso do rei Elvis Presley, esse e outros tantos filmes surgiram para atrair seus fãs (principalmente do sexo feminino). Nada de interpretações shakespearianas, o diferencial era o carisma de Elvis e a praia de Acapulco. Direção de Richard Thorpe.
2.A Hard Day’s Night (1964)
Mesmo caso do filme anterior. A história? Era o de menos. Bastava a presença de John, Paul, George e Ringo numa trama pra lá de doida; e amplificada pela direção anárquica de Richard Lester.
3. The Blues Brothers (1980)
No Brasil, esse filme, dirigido pelo sensacional John Landis, ficou conhecido pelo malandro título Os Irmãos Cara de Pau. John Belushi e Dan Aykroyd são os irmãos Jake e Elwood Blues. Eles estão numa “missão divina”: levantar recursos para o orfanato de sua infância. Para isso, se metem em tremendas confusões, com direito a números musicais com lendas do blues/soul: Aretha Franklin, Ray Charles, James Brown e John Lee Hoker.
4.The Wall (1982)
O diretor Alan Parker embarcou nos delírios de Roger Waters (baixista do Pink Floyd) para construir aquele que é o filme mais psicodélico sobre o rock and roll. À época, o Pink Floyd era o suprassumo do Rock Progressivo, com seu estilo virtuosístico e pretensioso. O filme até que é bom; mas somente compreendido pelos fãs da banda.
5. Eddie: o ídolo pop (1983)
Com direção de Martin Davidson, é um filme meio obscuro. É praticamente a história de Jim Morrison, personificado em Eddie, um roqueiro meio complicado que gosta da poesia de Rimbaud. Após o grande sucesso pop de sua banda, ele deseja ousar e produz um disco experimental que se torna um fracasso. Insatisfeito, resolve se matar; só que nunca acharam seu corpo. Fica a suspeita: estaria vivo?
6.Crossroads (1986)
Pelo amor de Deus, não confundir com o filme homônimo estrelado por Britney Spears! Estou falando de uma produção dirigida por Walter Hill e protagonizada pelo ex-Karatê Kid, Ralph Macchio. Na história, seu personagem é um jovem estudante de violão clássico que, nas horas vagas, gosta mesmo é de blues. Sua vida muda quando parte em busca de uma canção perdida do mito Robert Johnson (reza a lenda que ele vendeu a alma ao Diabo para ser o melhor bluesman). Destaque para o duelo de guitarras com o ainda desconhecido Steve Vai.
7.The Commitments: loucos pela fama (1991)
Dirigido pelo genial Alan Parker, conta a história de uma banda de soul com muito potencial musical, mas cheia de egos inflados e brigas. O mais interessante é que a história se passa na fria e distante Dublin, na Irlanda. O personagem que idealiza o projeto defende uma ideologia muito curiosa: os irlandeses são os “negros” da Europa.
8.The Wonders: o sonho não acabou (1996)
Projeto pessoal de Tom Hanks, esse é um filme bastante convencional, mas que tem seu charme. Conta a história de uma banda que surge na época de ouro do rock, nos anos de 1960. Graças a um single, seus integrantes alcançam sucesso meteórico; mas terminam de maneira abrupta e melancólica.
9.Cadillac Records (2008)
Já ouviram falar de Muddy Waters, Howlin’ Wolf, Etta James e Chuck Berry? O judeu Leonard Chess é o cara que descobriu toda essa turma e ajudou a construir uma importante página do rock. É disso que trata Cadillac Records e a história da famosa gravadora Chess Records. A direção é de Darnell Martin.
10.The Runaways: garotas do rock (2010)
Quem diria, Kristen Stewart consegue ir além de sua atuação como Bella Swan na série Crepúsculo. Nesse filme dirigido por Floria Sigismondi, ela vive Joan Jett, uma das fundadoras do primeiro grupo de rock composto apenas por mulheres: The Runaways. Sucesso, exageros e egos inflados (aquela receita tradicional) são o pano de fundo dessa banda que durou pouco, mas deixou sua marca na história do rock.
Na cena final de Crossroads, duelo de guitarras com Steve Vai
Nesta quarta-feira (13), comemora-se o Dia Mundial do Rock. Apesar de ser uma data que tem somente relevância e importância no Brasil, merece o registro, já que estamos falando de um dos gêneros mais populares da música.
E o Nova Estampa preparou um post especial para esse dia. Trata-se de uma edição do Top Listas com filmes sobre o rock em todas as suas dimensões: blues, soul etc.
E a ordem na listagem seguiu a cronologia de lançamento das produções, sem preferência por este ou aquele filme.
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1.O Seresteiro de Acapulco (1963)
Na carona do sucesso do rei Elvis Presley, esse e outros tantos filmes surgiram para atrair seus fãs (principalmente do sexo feminino). Nada de interpretações shakespearianas, o diferencial era o carisma de Elvis e a praia de Acapulco. Direção de Richard Thorpe.
2.A Hard Day’s Night (1964)
Mesmo caso do filme anterior. A história? Era o de menos. Bastava a presença de John, Paul, George e Ringo numa trama pra lá de doida; e amplificada pela direção anárquica de Richard Lester.
3. The Blues Brothers (1980)
No Brasil, esse filme, dirigido pelo sensacional John Landis, ficou conhecido pelo malandro título Os Irmãos Cara de Pau. John Belushi e Dan Aykroyd são os irmãos Jake e Elwood Blues. Eles estão numa “missão divina”: levantar recursos para o orfanato de sua infância. Para isso, se metem em tremendas confusões, com direito a números musicais com lendas do blues/soul: Aretha Franklin, Ray Charles, James Brown e John Lee Hoker.
4.The Wall (1982)
O diretor Alan Parker embarcou nos delírios de Roger Waters (baixista do Pink Floyd) para construir aquele que é o filme mais psicodélico sobre o rock and roll. À época, o Pink Floyd era o suprassumo do Rock Progressivo, com seu estilo virtuosístico e pretensioso. O filme até que é bom; mas somente compreendido pelos fãs da banda.
5. Eddie: o ídolo pop (1983)
Com direção de Martin Davidson, é um filme meio obscuro. É praticamente a história de Jim Morrison, personificado em Eddie, um roqueiro meio complicado que gosta da poesia de Rimbaud. Após o grande sucesso pop de sua banda, ele deseja ousar e produz um disco experimental que se torna um fracasso. Insatisfeito, resolve se matar; só que nunca acharam seu corpo. Fica a suspeita: estaria vivo?
6.Crossroads (1986)
Pelo amor de Deus, não confundir com o filme homônimo estrelado por Britney Spears! Estou falando de uma produção dirigida por Walter Hill e protagonizada pelo ex-Karatê Kid, Ralph Macchio. Na história, seu personagem é um jovem estudante de violão clássico que, nas horas vagas, gosta mesmo é de blues. Sua vida muda quando parte em busca de uma canção perdida do mito Robert Johnson (reza a lenda que ele vendeu a alma ao Diabo para ser o melhor bluesman). Destaque para o duelo de guitarras com o ainda desconhecido Steve Vai.
7.The Commitments: loucos pela fama (1991)
Dirigido pelo genial Alan Parker, conta a história de uma banda de soul com muito potencial musical, mas cheia de egos inflados e brigas. O mais interessante é que a história se passa na fria e distante Dublin, na Irlanda. O personagem que idealiza o projeto defende uma ideologia muito curiosa: os irlandeses são os “negros” da Europa.
8.The Wonders: o sonho não acabou (1996)
Projeto pessoal de Tom Hanks, esse é um filme bastante convencional, mas que tem seu charme. Conta a história de uma banda que surge na época de ouro do rock, nos anos de 1960. Graças a um single, seus integrantes alcançam sucesso meteórico; mas terminam de maneira abrupta e melancólica.
9.Cadillac Records (2008)
Já ouviram falar de Muddy Waters, Howlin’ Wolf, Etta James e Chuck Berry? O judeu Leonard Chess é o cara que descobriu toda essa turma e ajudou a construir uma importante página do rock. É disso que trata Cadillac Records e a história da famosa gravadora Chess Records. A direção é de Darnell Martin.
10.The Runaways: garotas do rock (2010)
Quem diria, Kristen Stewart consegue ir além de sua atuação como Bella Swan na série Crepúsculo. Nesse filme dirigido por Floria Sigismondi, ela vive Joan Jett, uma das fundadoras do primeiro grupo de rock composto apenas por mulheres: The Runaways. Sucesso, exageros e egos inflados (aquela receita tradicional) são o pano de fundo dessa banda que durou pouco, mas deixou sua marca na história do rock.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Na carona do Rei
(Foto: www.adorocinema.com.br)
Elvis em interpretação inspirada de "Suspicious Mind"
Não, esse não é mais um filme contando a história de Elvis Presley. Mais do que isso, Um estranho chamado Elvis (1998, de David Winkler) usa a figura do Rei do Rock como um elemento mágico na narrativa.
Na história do filme, Harvey Keitel (sempre excelente) interpreta um personagem que se diz o próprio Elvis, mesmo sem ter qualquer tipo de semelhança física, perambulando pelas estradas dos EUA à procura de uma carona para chegar a Memphis, onde será comemorado seu aniversário. No caminho, ele encontra um rapaz meio perdido, dirigindo um Cadilac sem uma das portas.
Esse tal de “Elvis” consegue despertar a chama da esperança nas pessoas, fazendo com que elas voltem a acreditar. Inclusive, fica-se a dúvida sobre a verdadeira identidade do Rei, como se suas palavras fossem verdadeiras.
Elvis em interpretação inspirada de "Suspicious Mind"
Não, esse não é mais um filme contando a história de Elvis Presley. Mais do que isso, Um estranho chamado Elvis (1998, de David Winkler) usa a figura do Rei do Rock como um elemento mágico na narrativa.
Na história do filme, Harvey Keitel (sempre excelente) interpreta um personagem que se diz o próprio Elvis, mesmo sem ter qualquer tipo de semelhança física, perambulando pelas estradas dos EUA à procura de uma carona para chegar a Memphis, onde será comemorado seu aniversário. No caminho, ele encontra um rapaz meio perdido, dirigindo um Cadilac sem uma das portas.
Esse tal de “Elvis” consegue despertar a chama da esperança nas pessoas, fazendo com que elas voltem a acreditar. Inclusive, fica-se a dúvida sobre a verdadeira identidade do Rei, como se suas palavras fossem verdadeiras.
Liberal, pero no mucho
(Foto: fnt.org.br)
O ator Spencer Tracy (à esquerda) fecha com chave de ouro o filme
O grande sucesso de Ao mestre, com carinho (1967, dir. James Clavell), pelo menos no Brasil, parece que prendeu o ator Sidnei Poitier a um único papel. Todo mundo, principalmente os professores, lembra apenas dessa atuação.
No mesmo ano desse filme, Poitier participou daquele que é considerado seu melhor trabalho: Adivinhe quem vem para jantar? (1967, dir. Stanley Kramer). Ele vive o papel de um médico bem sucedido, que acaba se apaixonando por uma menina rica e filha de um famoso editor de jornal. Entre eles, uma grande diferença de idade.
No entanto, essa não é a principal discussão ética do filme. Os pais da jovem não são conservadores, pois defendem valores liberais. Só que um pequeno detalhe os põe contra a parede: o futuro genro é negro; e isso numa sociedade mais careta do que hoje.
Destaque para a cena final, no belo discurso do personagem vivido pelo ótimo Spencer Tracy (em seu último filme).
O ator Spencer Tracy (à esquerda) fecha com chave de ouro o filme
O grande sucesso de Ao mestre, com carinho (1967, dir. James Clavell), pelo menos no Brasil, parece que prendeu o ator Sidnei Poitier a um único papel. Todo mundo, principalmente os professores, lembra apenas dessa atuação.
No mesmo ano desse filme, Poitier participou daquele que é considerado seu melhor trabalho: Adivinhe quem vem para jantar? (1967, dir. Stanley Kramer). Ele vive o papel de um médico bem sucedido, que acaba se apaixonando por uma menina rica e filha de um famoso editor de jornal. Entre eles, uma grande diferença de idade.
No entanto, essa não é a principal discussão ética do filme. Os pais da jovem não são conservadores, pois defendem valores liberais. Só que um pequeno detalhe os põe contra a parede: o futuro genro é negro; e isso numa sociedade mais careta do que hoje.
Destaque para a cena final, no belo discurso do personagem vivido pelo ótimo Spencer Tracy (em seu último filme).
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Nova Estampa e RSN estabelecem parceria
(Imagem: redesuldenoticias.com.br)
Site com maior índice de acesso na região de Guarapuava (a 250 km de Curitiba), a Rede Sul de Notícias (RSN) passa a contar, a partir desta sexta-feira (8), com conteúdo fornecido pelo blog Nova Estampa.
O internauta da RSN poderá conferir dicas de filmes, obras literárias, discos e quadrinhos; cobertura de eventos culturais; e reportagens especiais no tradicional endereço www.redesuldenoticias.com.br. Tudo com o melhor da cultura pop, em material produzido pela equipe do blog. E um diferencial: as atualizações serão feitas aos finais de semana, com textos em primeira mão para o público da RSN.
O primeiro resultado dessa parceria pode ser conferido com a resenha sobre o filme Kung Fu Panda 2 (publicado posteriormente no blog): http://www.redesuldenoticias.com.br/noticia.aspx?id=36304
Site com maior índice de acesso na região de Guarapuava (a 250 km de Curitiba), a Rede Sul de Notícias (RSN) passa a contar, a partir desta sexta-feira (8), com conteúdo fornecido pelo blog Nova Estampa.
O internauta da RSN poderá conferir dicas de filmes, obras literárias, discos e quadrinhos; cobertura de eventos culturais; e reportagens especiais no tradicional endereço www.redesuldenoticias.com.br. Tudo com o melhor da cultura pop, em material produzido pela equipe do blog. E um diferencial: as atualizações serão feitas aos finais de semana, com textos em primeira mão para o público da RSN.
O primeiro resultado dessa parceria pode ser conferido com a resenha sobre o filme Kung Fu Panda 2 (publicado posteriormente no blog): http://www.redesuldenoticias.com.br/noticia.aspx?id=36304
Ouça matéria sobre "I Feel Like Playing"
Para quem perdeu a edição desta sexta-feira (8) do radiojornal Unicentro Notícias, veiculado pela Rádio Universitária 99.7 (de Guarapuava-PR), acompanhe o podcast sobre o novo disco de Ronnie Wood, guitarrista dos Rolling Stones: I Feel Like Playing.
NOVA ESTAMPA-Ronnie Wood by novaestampa
NOVA ESTAMPA-Ronnie Wood by novaestampa
“Kung Fu Panda 2” estreia no Cine Irati
(Imagem: www.adorocinema.com.br)
O urso Po retorna em nova aventura
Sucesso em 2008, a franquia Kung Fu Panda retorna aos cinemas com o filme Kung Fu Panda 2 (2011). É a estreia desta sexta-feira (8) no Cine Irati.
O simpático e desajeitado urso panda Po retorna em mais uma aventura cheia de humor e cenas eletrizantes. Junto com seus companheiros de artes marciais, os Cinco Furiosos (Garça, Tigresa, Macaco, Víbora e Louva-Deus), ele precisa enfrentar um vilão da pesada, Lorde Chen, que pretende conquistar a China e acabar com o kung fu.
Dirigido por Jennifer Yuh, Kung Fu Panda 2 mistura filosofia oriental e referências do universo pop num desenho animado que agrada tanto crianças quanto adultos.
No Brasil, o filme já está começando a perder fôlego nas bilheterias. Segundo o site Adoro Cinema (www.adorocinema.com.br), caiu para o quarto lugar em arrecadação nos cinemas do país.
Mas, independentemente disso, o público iratiense tem boa oportunidade de levar a família ao Cine Irati.
SERVIÇO
Filme: Kung Fu Panda 2 (2011)
Estreia: sexta-feira, 8 de julho
Local: Cine Irati
Horário: 15h e 20h30min; Sáb. e Dom., 18h e 20h30min
Valor: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Sala: o cinema é localizado no centro de Irati (a 100 km de Guarapuava), na Travessa Frei Jaime, 37, próximo da agência do Itaú. Sua bomboniere oferece pipoca, doces e refrigerantes.
****Trailer:
O urso Po retorna em nova aventura
Sucesso em 2008, a franquia Kung Fu Panda retorna aos cinemas com o filme Kung Fu Panda 2 (2011). É a estreia desta sexta-feira (8) no Cine Irati.
O simpático e desajeitado urso panda Po retorna em mais uma aventura cheia de humor e cenas eletrizantes. Junto com seus companheiros de artes marciais, os Cinco Furiosos (Garça, Tigresa, Macaco, Víbora e Louva-Deus), ele precisa enfrentar um vilão da pesada, Lorde Chen, que pretende conquistar a China e acabar com o kung fu.
Dirigido por Jennifer Yuh, Kung Fu Panda 2 mistura filosofia oriental e referências do universo pop num desenho animado que agrada tanto crianças quanto adultos.
No Brasil, o filme já está começando a perder fôlego nas bilheterias. Segundo o site Adoro Cinema (www.adorocinema.com.br), caiu para o quarto lugar em arrecadação nos cinemas do país.
Mas, independentemente disso, o público iratiense tem boa oportunidade de levar a família ao Cine Irati.
SERVIÇO
Filme: Kung Fu Panda 2 (2011)
Estreia: sexta-feira, 8 de julho
Local: Cine Irati
Horário: 15h e 20h30min; Sáb. e Dom., 18h e 20h30min
Valor: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Sala: o cinema é localizado no centro de Irati (a 100 km de Guarapuava), na Travessa Frei Jaime, 37, próximo da agência do Itaú. Sua bomboniere oferece pipoca, doces e refrigerantes.
****Trailer:
quinta-feira, 7 de julho de 2011
O rock sujo de Ronnie Wood
(Imagem: 91rock.com.br)
A capa do CD é a reprodução de uma tela pintada por Ronnie
Antes de entrar para os Rolling Stones em 1974, Ronnie Wood tinha toda uma trajetória como músico no The Faces, uma banda cujo vocalista era nada menos do que Rod Stewart. Muita gente garante que Ronnie se anulou para não fazer sombra a Mick Jagger e Keith Richards, os “donos” dos Stones.
Certeza ou não, o fato é que Ronnie nunca teve o merecido espaço para suas composições no repertório da banda quase cinquentona.
Mas, graças a trabalhos paralelos, o público tem a chance de conhecer outras facetas dele. No ano passado, o guitarrista lançou o ótimo disco I Feel Like Playing. Contando com participações especiais do naipe de gente como Slash (ex-Guns N' Roses) e Billy Gibbons (do ZZ Top), seu sétimo trabalho solo apresenta riffs caprichados e boas levadas de guitarra.
O álbum é composto por 12 canções, que passeiam pelo reggae, rock, blues e baladas. No entanto, é sobretudo um disco de rock sujo. Entre as faixas, destaque para a balada “Why you wanna go and do a thing like that for”; o riff e o solo de “Lucky Man”; o timbre sujo de “Thing About You”; e o hardblues de “Fancy Pants” (que conta com referências a Howlin’ Wolf).
Assim, com esse trabalho, Ronnie Wood se redime um pouco de ter vendido a alma ao Diabo que, segundo Jeff Beck, ocorreu quando aceitou trabalhar nos Rolling Stones e sepultou seu talento.
******Não percam a postagem de amanhã, pois o Nova Estampa vai apresentar um podcast com trechos de canções de I Feel Like Playing.
A capa do CD é a reprodução de uma tela pintada por Ronnie
Antes de entrar para os Rolling Stones em 1974, Ronnie Wood tinha toda uma trajetória como músico no The Faces, uma banda cujo vocalista era nada menos do que Rod Stewart. Muita gente garante que Ronnie se anulou para não fazer sombra a Mick Jagger e Keith Richards, os “donos” dos Stones.
Certeza ou não, o fato é que Ronnie nunca teve o merecido espaço para suas composições no repertório da banda quase cinquentona.
Mas, graças a trabalhos paralelos, o público tem a chance de conhecer outras facetas dele. No ano passado, o guitarrista lançou o ótimo disco I Feel Like Playing. Contando com participações especiais do naipe de gente como Slash (ex-Guns N' Roses) e Billy Gibbons (do ZZ Top), seu sétimo trabalho solo apresenta riffs caprichados e boas levadas de guitarra.
O álbum é composto por 12 canções, que passeiam pelo reggae, rock, blues e baladas. No entanto, é sobretudo um disco de rock sujo. Entre as faixas, destaque para a balada “Why you wanna go and do a thing like that for”; o riff e o solo de “Lucky Man”; o timbre sujo de “Thing About You”; e o hardblues de “Fancy Pants” (que conta com referências a Howlin’ Wolf).
Assim, com esse trabalho, Ronnie Wood se redime um pouco de ter vendido a alma ao Diabo que, segundo Jeff Beck, ocorreu quando aceitou trabalhar nos Rolling Stones e sepultou seu talento.
******Não percam a postagem de amanhã, pois o Nova Estampa vai apresentar um podcast com trechos de canções de I Feel Like Playing.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Profissão: Polemista
(revistabrasileiros.com.br)
Na imprensa brasileira, Paulo Francis encarnou como nenhuma outra pessoa a provocação e a impertinência
Quando Paulo Francis morreu em 1997, levou consigo todo um conceito de jornalismo materializado em sua figura histriônica e arrebatadora. Era a morte de um dos últimos jornalistas à moda antiga: iconoclasta, provocador, erudito, senhor do texto, polemista. À época, muitos tentaram encontrar um substituto à altura da verve histriônica de Francis; mas fracassaram redondamente. Claro que articuladores como Diogo Mainardi, Arnaldo Jabor e Luiz Felipe Pondé seguem de alguma maneira o estilo do saudoso jornalista. No entanto, nada como a originalidade de Francis.
Hoje, quem poderia escrever duas páginas inteiras (no formato standard) todas as semanas nos maiores jornais do Brasil? Ou comentar diariamente fatos da política e da cultura na maior emissora de TV da América Latina? Este, meus caros, era Paulo Francis. Enquanto viveu, escreveu uma das colunas de jornal, Diário da Corte, mais lidas e comentadas do Brasil; na TV, encarnava um personagem histriônico nos comentários sobre cultura e política do Jornal da Globo.
Para o bem e para o mal, o pensamento de Francis era fundamental e repercutia.
E é um pouco dessa vida que o diretor Nelson Hoineff tenta capturar no documentário Caro Francis (2010). Além do depoimento de colegas, inimigos e amigos, o melhor do filme é rever as imagens de arquivo com as performances de Paulo Francis em entrevistas, no Jornal da Globo e no programa da TV a cabo Manhattan Connection. É a mais pura provocação inteligente e divertida.
Francis era capaz de amar e odiar a mesma pessoa ou ideia em frações de segundos, mostrando uma inteligência dinâmica e fora do comum. A prova maior é que iniciou sua carreira na imprensa como trotskista, mas, passado um tempo, acabou se tornando capitalista e direitista. De maneira jocosa, dizia que essa mudança ideológica mostrava que havia “evoluído”. Esse comentário deixou a esquerda brasileira alvoroçada à época. E Francis pouco se importava com isso, haja vista as brigas e desafetos conquistados ao longo do tempo (Caetano Veloso foi um deles).
Realmente, hoje, mais do que nunca, os comentários e a análise despudorada de Francis fazem muita falta.
*****Confiram o trailer:
Na imprensa brasileira, Paulo Francis encarnou como nenhuma outra pessoa a provocação e a impertinência
Quando Paulo Francis morreu em 1997, levou consigo todo um conceito de jornalismo materializado em sua figura histriônica e arrebatadora. Era a morte de um dos últimos jornalistas à moda antiga: iconoclasta, provocador, erudito, senhor do texto, polemista. À época, muitos tentaram encontrar um substituto à altura da verve histriônica de Francis; mas fracassaram redondamente. Claro que articuladores como Diogo Mainardi, Arnaldo Jabor e Luiz Felipe Pondé seguem de alguma maneira o estilo do saudoso jornalista. No entanto, nada como a originalidade de Francis.
Hoje, quem poderia escrever duas páginas inteiras (no formato standard) todas as semanas nos maiores jornais do Brasil? Ou comentar diariamente fatos da política e da cultura na maior emissora de TV da América Latina? Este, meus caros, era Paulo Francis. Enquanto viveu, escreveu uma das colunas de jornal, Diário da Corte, mais lidas e comentadas do Brasil; na TV, encarnava um personagem histriônico nos comentários sobre cultura e política do Jornal da Globo.
Para o bem e para o mal, o pensamento de Francis era fundamental e repercutia.
E é um pouco dessa vida que o diretor Nelson Hoineff tenta capturar no documentário Caro Francis (2010). Além do depoimento de colegas, inimigos e amigos, o melhor do filme é rever as imagens de arquivo com as performances de Paulo Francis em entrevistas, no Jornal da Globo e no programa da TV a cabo Manhattan Connection. É a mais pura provocação inteligente e divertida.
Francis era capaz de amar e odiar a mesma pessoa ou ideia em frações de segundos, mostrando uma inteligência dinâmica e fora do comum. A prova maior é que iniciou sua carreira na imprensa como trotskista, mas, passado um tempo, acabou se tornando capitalista e direitista. De maneira jocosa, dizia que essa mudança ideológica mostrava que havia “evoluído”. Esse comentário deixou a esquerda brasileira alvoroçada à época. E Francis pouco se importava com isso, haja vista as brigas e desafetos conquistados ao longo do tempo (Caetano Veloso foi um deles).
Realmente, hoje, mais do que nunca, os comentários e a análise despudorada de Francis fazem muita falta.
*****Confiram o trailer:
sexta-feira, 1 de julho de 2011
“X-Men: Primeira Classe” estreia no Cine Irati
(foto: hqrock.wordpress.com)
Magneto é um dos personagens centrais no filme
Um dos filmes mais aguardados do ano estreia hoje, no Cine Irati: X-Men: Primeira Classe (2011). Dirigido por Matthew Vaughn, essa produção norte-americana rompe com a cronologia estabelecida pela trilogia dos diretores Bryan Singer e Brett Ratner (e que revelou atores como Hugh Jackman). Agora, temos um retorno às origens dos heróis mutantes, quando o professor Charles Xavier (mentor do grupo X-Men) e o vilão Magneto ainda eram jovens idealistas.
Enquanto Xavier vem de uma formação acadêmica, Erik Lehnsherr (o nome verdadeiro de Magneto) é um refugiado dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial. Ambos se unem para montar uma escola para jovens com habilidades especiais, que carregam em seu gene o fator “X”. Assim, nascia a primeira formação dos X-Men, heróis caçados pelo preconceito da sociedade.
Aos poucos, Xavier e Lehnsherr começam a bater de frente, tomando atitudes diferentes para lidar com a causa mutante (Magneto é mais radical).
É um filme que vale a pena até mesmo para quem não curte ou não conhece o universo dos quadrinhos, já que a temática e a abordagem permitem introduzir o incauto espectador nessa seara.
BILHETERIA
Segundo o site www.adorocinema.com.br, X-Men: Primeira Classe está em terceiro lugar entre os filmes de maior bilheteria nos cinemas brasileiros. A população de Irati é a próxima a engordar esses números no Cine Irati.
SERVIÇO
Filme: X-Men: Primeira Classe (2011)
Estreia: sexta-feira (1)
Local: Cine Irati
Horário: 20h30
Sala: o cinema é localizado no centro de Irati (a 150 km de Curitiba), na Rua Frei Jaime, 37, quase esquina com a agência do Itaú. Sua bomboniere oferece pipoca, doces e refrigerantes.
Após assistir ao filme, deixe sua opinião em Comentários. Ou, se preferir, entre em contato via e-mail: mmartinez@folha.com.br
Siga-nos pelo Twitter: @novaestampa
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