quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ao som e à luz profunda da primeira noite do Festival da Canção

(Foto: Assessoria de Comunicação da Unicentro)

Usando um instrumento diferente, o ukelelê, Fabio Pontarolo participou da categoria "Composição"


Uma noite de som e invenção. Assim pode ser descrita a primeira eliminatória do Festival Universitário da Canção. Quinze candidatos, de uma lista de 19 (quatro se ausentaram), se apresentaram durante a abertura do evento, ocorrida nesta quarta-feira (21) no auditório Francisco Contini do Câmpus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste).

Promovido pela instituição em parceria com a Rádio Universitária 99.7, com organização da Proec (Pró-Reitoria de Extensão e Cultura) e da Dirc (Diretoria de Cultura), o Festival tem como objetivo revelar novos talentos nas categorias de “Composição” e “Interpretação”.

Pelo que se viu na primeira noite, parece que a mostra competitiva alcançou êxito. Todos os participantes demonstraram profissionalismo e energia para apresentar canções próprias ou versões de músicas consagradas na voz de grandes artistas.

É o caso de Carlos Filipe Sviercoswski, acadêmico do curso de Geografia da Unicentro, que interpretou “Mia Gioconda”, canção composta por Vicente Celestino nos anos de 1940. Ele explica que a escolheu porque fez parte de sua história e é um trabalho marcante na vida de muitas pessoas.

Sobre sua participação no Festival, Sviercoswski considera que foi boa; mas ele prefere mesmo é apontar o aspecto positivo de um evento como esse. “Sem dúvida nenhuma, o Festival ajuda a valorizar os talentos existentes na região e a revelar novos nomes na música local”.

Participando na categoria “Composição”, Eduardo Calliari Schacht, acadêmico de Publicidade e Propaganda da Unicentro, também considera a mostra competitiva como de suma importância para uma cidade como Guarapuava.

No palco, Schacht disse para o público que na noite passada “sentou-se para escrever um verso e a vida passou”. Após sua apresentação, ele percebeu que a vida também passou lá, sob as luzes. “Cara, [a vida] passou nervosamente, como sempre. Eu fiquei um pouco nervoso”, reconhece.

Mesmo assim, o acadêmico, que defendeu a canção inédita “Near”, gostou bastante de participar do Festival. Inclusive, essa não é sua primeira incursão no mundo da música; também integra uma banda de rock/pop, a Adoc. Ele e seus companheiros acabaram de lançar um disco, cujo nome é Lotus Land.

Quem também tem uma banda e se apresentou foi Ricardo Yoshimitsu Miyahara, professor do Departamento de Física da Unicentro. Na categoria “Interpretação”, ele participou acompanhado de três alunos do curso de Física. Era a Catástrofe do Ultravioleta, um conjunto musical com nome pra lá de curioso.

“O nome faz referência a um efeito físico que deu origem à Física Quântica”, explica Miyahara.

Ele acrescenta que a Catástrofe surgiu há um ano, para tocar na abertura de um evento do curso de Física. Como a ideia deu certo, a banda resolveu se manter unida e ensaiar quando possível.

O público também gostou da apresentação dela durante o Festival, vibrando durante a execução da canção “Sweet Home Alabama”, um sucesso dos anos de 1970 no gênero do Southern Rock (espécie de “rock sulista” nos EUA). “Nossa banda gosta bastante de rock e, dentro do rock, gostamos mais do chamado Classic Rock. Acabamos optando por ‘Sweet Home Alabama’ porque é do gosto da banda e, principalmente, do público”, explica.

BANDA DE APOIO
Fazendo o acompanhamento das apresentações da categoria “Interpretação”, a banda Elite Nativa. Formada há quatro meses, ela nasceu como uma espécie de subdivisão de uma famosa “banda de baile” de Guarapuava, a Play Hits.

Segundo Alessando Lange, guitarrista e violonista da Elite, a finalidade da banda é tocar em festivais como esse que está ocorrendo na Unicentro.

Ele conta que fazer o acompanhamento dos participantes da mostra competitiva foi uma experiência incrível. “A gente tinha uma prévia das músicas que seriam tocadas no Festival. Mas, ao vivo é outra história, pois tem a energia dos cantores e do povo em confluência”.

Além de Lange, a banda tem na formação Fernando Campos (bateria), Anderson Luzzi (teclado) e Mauro Roza (contrabaixo).

SEGUNDA NOITE
Nesta quinta-feira (22), vão se apresentar no Francisco Contini os outros 21 competidores nas duas modalidades. Com entrada franca, os shows se iniciam às 19h30min.

Na última noite, que será na sexta-feira (23), 20 finalistas vão se reapresentar para público e júri.

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