(Foto: www.adorocinema.com.br)
Bruno se mete numa enrascada daquelas
Filho de Chico Anysio, Bruno Mazzeo representa a nova geração de humoristas que despontou na TV brasileira. Em programas veiculados em canais abertos ou por assinatura, Mazzeo divertia com um tipo de comédia de situações, totalmente oposto a programas como o jurássico “Zorra Total”. Seu sucesso foi tão grande que ele migrou para o cinema, protagonizando o filme que estreia nesta sexta-feira (16) no Cine XV: Cilada.com (2011).
O longa-metragem nada mais é do que uma versão estendida do programa Cilada.com, que era exibido num canal pago. Na TV, o ator vivia um personagem comum e meio neurótico que sempre se metia em situações esquisitas e engraçadas. A grande graça do quadro era sua visão sarcástica, expressa em tiradas bem sacadas.
Já no cinema, foi necessário escrever uma história completa. Por isso, a equipe de roteiristas, que conta com o próprio Mazzeo, pôs o personagem principal numa situação deveras vexatória: com sede de vingança, a namorada dele publicou na internet um vídeo com uma transa do casal. Até aí tudo bem (ou não?); o problema é que a tal produção caseira mostrava Bruno (mesmo nome do humorista) fracassando no sexo, pois ele teve uma ejaculação precoce.
Como é muito comum na internet, as imagens viraram um sucesso e Bruno uma celebridade, só que da pior forma possível. Agora, sua única saída é tentar provar para todo mundo que é bom de cama. Ele passa a recorrer a antigas namoradas, no intuito de registrar declarações delas em vídeo, ao mesmo tempo em que tenta encontrar novas parceiras.
Dirigido por um cara experiente em comédias, José Alvarenga Jr., o longa-metragem cumpre a que veio: diversão despretensiosa durante uma hora e meia. Por isso, não espere nada muito elaborado.
SERVIÇO
Filme: Cilada.com (2011), 95 min.
Local: Cine XV
Horário: 19h30min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1716.
Olá,
ResponderExcluirInteressante a comédia do filme e, sobretudo, o fato de não ser pretensiosa. Afinal, a arte não tem essa prerrogativa que nós somos doutrinados a crer que exista.
Abraços,
Adriana.