quarta-feira, 14 de março de 2012

Denise multiplicada

Após passagem de sucesso em Irati, atriz paranaense apresenta três diferentes peças em Guarapuava


(Divulgação)


O público de Irati matou a saudade e gostou. Agora, é a vez de Guarapuava. O início de 2012 marca o retorno da consagrada atriz paranaense Denise Stoklos aos palcos da região Centro-Sul do Estado. É a turnê do projeto Acervo Denise Stoklos: Teatro Essencial, que, financiado por recursos públicos, reapresenta peças históricas da artista.

De quinta-feira (15) até sábado (17), o público que for ao auditório Francisco Contini, do campus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), poderá conferir três espetáculos teatrais diferentes. Na quinta-feira, às 14h, tem “Mary Stuart” (1987); na sexta-feira, às 20h, a atração da vez é “Vozes Dissonantes” (1999); e, fechando a turnê no sábado, às 20h, “Calendário da Pedra” (2001). 


No final de fevereiro, o público iratiense conferiu cinco apresentações de “Louise Bourgeois: Faço, Desfaço e Refaço”, uma peça que adaptava o universo da artista plástica naturalizada norte-americana Louise Bourgeois. Desta vez, os guarapuavanos terão a oportunidade de conhecer três facetas de Denise: uma personagem dividida em duas (Mary Stuart, rainha da Escócia, e Elizabeth I, rainha da Inglaterra), em “Mary Stuart”; a multiplicidade de visões de filósofos, estetas, políticos e poetas, em “Vozes Dissonantes”; e o desenrolar de pensamentos e ideias a partir de um diário anual, em “Calendário da Pedra”.

Todas as apresentações são gratuitas. Mas, é preciso retirar com antecedência o convite na Dirc (Diretoria de Cultura), localizada no centro de eventos do campus Santa Cruz. Mais informações, pelo telefone (42) 3621-1016.

TEATRO ESSENCIAL
As três montagens fazem parte do chamado Teatro Essencial, um conceito de teatro criado por Denise Stoklos ao final dos anos de 1960. Difundido internacionalmente, é um estilo de atuação que privilegia a essência do ator, ou seja, que o permite reunir todos os elementos primordiais numa única pessoa: direção, criação, cenografia etc. Enfim, é uma espécie de “homem de um exército só”, ampliando a linguagem corporal.

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