O espírito da vingança

Em segunda incursão ao cinema, personagem da Marvel enfrenta seu próprio demônio

(Divulgação)

Nas histórias em quadrinhos da lendária editora Marvel, Homem-Aranha e X-Men são as séries mais conhecidas e populares no mundo. Quase todo leitor já se identificou com algum desses heróis, compartilhando seus dramas e sonhando com suas aventuras. Afinal, Peter Parker, por exemplo, é um jovem inteligente e tímido que ganha muita responsabilidade. Quem nunca passou por isso?

Mas, e se o personagem em questão firma um pacto com o Diabo e se torna uma espécie de morto-vivo, andando numa moto flamejante? Por incrível que pareça, esse é o ponto de partida dos gibis estrelados pelo Motoqueiro Fantasma. Assim como o Homem-Aranha e os X-Men, ele também foi levado ao cinema. Nesta sexta-feira (16), Motoqueiro Fantasma 2: O Espírito da Vingança 2 (2012) estreia no Cine Irati, às 20h30.

Sucessor do filme de 2007, o longa-metragem traz novamente o ator Nicholas Cage no papel principal, o do motoqueiro Jhonny Blaze que, ao ser tomado pelo “espírito da vingança”, se transforma num morto-vivo que impõe seu olhar de misericórdia a quem for necessário.

Nos gibis, as aventuras do Motoqueiro Fantasma envolviam alguns ingredientes fortes do terror: satanismo, possessão, demônios etc. Na passagem para o cinema, os produtores preferiram algo mais suave e infantilizado. Pelo menos, na direção de Mark Steven Johnson para o primeiro filme.

No segundo longa, dois diretores estão à frente do projeto, Mark Neveldine e Brian Taylor. Eles optaram por mais aventura e novas doses da maldição na triste sina de Blaze.

Na história, o Motoqueiro se refugia no Leste europeu para tentar controlar sua maldição ou, pelo menos, deixá-la escondida da maioria das pessoas. Ele leva uma vida solitária, até ser obrigado a entrar em ação ao ser chamado por um culto para salvar a vida de Danny (Fergus Riordan), de apenas 10 anos. O garoto está ameaçado pelo Diabo (Ciaran Hinds), que deseja encarnar em seu corpo.

Parece que Nicholas Cage tem gostado de encarnar (literalmente) o personagem. Aguarda-se para saber se o público iratiense também vai pensar o mesmo.