segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O apocalipse dos mortos-vivos


Sucesso na TV a cabo, primeira temporada de The Walking Dead chega ao mercado de DVDs

Após a coqueluche em torno dos vampiros, graças à franquia Crepúsculo (livro e filme), parece que chegou a vez dos mortos-vivos. Desde o ano passado, telespectadores do mundo todo conheceram o seriado The Walking Dead, que tem como protagonistas esses seres “meio mortos, meio vivos”. O sucesso possibilitou a produção da segunda temporada, que estreou há três semanas na TV a cabo brasileira.

Mas, para quem não tem acesso aos canais pagos, recentemente foi lançada uma caixa reunindo em DVD todos os episódios da primeira temporada; com direito a versão em Blue Ray (tecnologia que está substituindo o disquinho tradicional).

Apesar do parentesco com o gênero dos mortos-vivos no cinema, cuja maior referência é o diretor George Romero (autor de clássicos como A noite dos mortos-vivos, de 1968), a série busca inspiração nos quadrinhos. The Walking Dead é uma adaptação bastante fiel do gibi homônimo de Robert Kirkman, lançado em 2003 pela Image Comics nos Estados Unidos.



Desenhada por Tony Moore, que foi substituído posteriormente por Charlie Adlard, a série criada por Kirkman narra a história de um grupo de pessoas tentando sobreviver em um mundo atingido por um apocalipse zumbi. No Brasil, o gibi foi publicado em forma de encadernados pela HQM Editora.

Dos quadrinhos para a telinha, The Walking Dead manteve o mesmo espírito de desordem causado por uma praga que transformou boa parte da humanidade em mortos-vivos. As primeiras cenas do episódio de estreia dão boa ideia desse caos: o personagem principal, o policial Rick Grimes, acorda de seu coma num hospital cheio de cadáveres. Atordoado, ele tenta achar o caminho de casa; mas conhece apenas o fedor da morte.

Restabelecido e ciente da situação em que se encontra o mundo, Grimes parte em busca de sua família. Não sem antes conhecer e enfrentar a fome insaciável dos mortos-vivos.

Assim como no gibi, o grande destaque da série é a caracterização dos monstrengos e o modo como a ética e a moral perdem seu valor numa sociedade anárquica. Às vezes, temos a impressão de que os humanos sobreviventes são tão cruéis quanto os mortos-vivos; mas estes, pelo menos, têm a desculpa de estarem sem vida.



SERVIÇO:
DVD: The Walking Dead, 287 min
Direção: Frank Darabont
Preço: R$ 79,90 (sem o frete)
Onde adquirir: www.saraiva.com.br


 (Imagens: www.thewalkingdead.com)


Trailer da primeira temporada

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ator da série “Crepúsculo” retorna em filme de ação


Nathan (Taylor Lautner) precisa descobrir seu verdadeiro passado
 

Rosto conhecido da série de filmes Crepúsculo, o ator Taylor Lautner resolveu diversificar um pouco sua carreira cinematográfica. Deixando de lado a figura do lobisomen Jacob, pelo qual Bella Swan (e muitas meninas) tem uma quedinha, Lautner passa a protagonista de um típico filme de espionagem. Trata-se de Sem Saída (2011), que estreia nesta sexta-feira (28) no Cine XV.

Na trama, o ator vive o personagem Nathan, um jovem com vida aparentemente normal. Mas, durante uma pesquisa, ele acessa um site de crianças desaparecidas onde detecta, numa foto, incríveis semelhanças com seu rosto. Aos poucos, descobre que não é filho biológico de seus pais.

Antes de Nathan conseguir alguma informação a mais, sua casa é invadida e seus supostos pais são mortos. A partir dali, ele começa a ser perseguido pela CIA e por um agente sérvio.

Ao contrário de seus colegas de Crepúsculo, Lautner preferiu investir num gênero mais popular no cinema, focando no público que curte filmes de ação. Sob a batuta do diretor John Singleton, Sem Saída é adrenalina do início ao fim da história.

Também serve como um teste para o ator, que precisa provar sua competência e carisma no protagonismo de uma grande produção.


SERVIÇO
Filme: Sem Saída (2011), 106 min.
Estreia: sexta-feira (28)
Local: Cine XV
Horários: 19h e 21h30min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1.716.


(Foto: adorocinema.com.br)



Filme emociona com história de simpático golfinho


Em produção para o público-família, o veterano Morgan Freeman (à direita na foto) é uma das estrelas
 

As gerações mais antigas talvez se lembrem da série de TV estrelada pelo golfinho Flipper. Sucesso nos anos de 1960 e 1970, apresentava as aventuras de uma família na companhia de simpático animal aquático. Buscando inspiração nesse tipo de programa, Winter, o golfinho (2011) usa outro personagem semelhante, Winter, para conquistar as famílias de hoje. O filme é a estreia desta sexta-feira (28) nas salas de cinema de Guarapuava e Irati.

Na verdade, o longa-metragem dirigido por Charles Martin Smith se insere naquele tipo de filme com animais, tão comum no cinema hollywoodiano. Quem conhece o cachorro Beethoven e o porquinho Babe sabe do que estamos falando. Segue aquela velha história: animal inteligente e simpático ajuda na resolução de problemas graves. Geralmente, em ritmo de ação ou drama.

É o caso de Winter, o golfinho cujo enredo se baseia numa história real. Um menino órfão de pai, e com dificuldades de relacionamento, encontra um golfinho machucado na praia, preso numa rede. Os dois se tornam amigos, provocando mudanças principalmente na trajetória do menino.

Sensível, dramático e comovente. Ou seja, é um típico “filme família”, que tenta arrebatar corações e multidões.

Fora isso, detalhe para o elenco cheio de nomes conhecidos do público: Morgan Freeman (Seven – Os sete pecados capitais) Ashley Judd (Crimes em Primeiro Grau) e Kris Kristofferson (Blade).

SERVIÇO
Filme: Winter, o golfinho (2011), 113 min.
Estreia: sexta-feira (28)

CINE XV
Horários: 15 h (Sábado e Domingo), 17 h (diariamente)
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1.716.


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CINE IRATI
Horário: 21 h
Valor: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Sala: Localizada na Travessa Frei Jaime, 37, no centro de Irati

(Foto: not1.com.br)


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Beatles em ritmo de quadrinhos

Desenhista e escritor francês conta, em ordem cronológica, a história do quarteto de Liverpool



Informação é o que não falta sobre os Beatles. Só no mercado editorial existem centenas de publicações a respeito do quarteto mais famoso de Liverpool. Biografias, enciclopédias, dicionários, enfim, um material vasto e amplo que não está no gibi.

Ou melhor, agora está. Trata-se do lançamento pela editora brasileira Conrad de O Pequeno Livro dos Beatles, uma versão em quadrinhos da história de John, Paul, George e Ringo.

Escrito pelo francês Hervé Bourhis, o livro dá continuidade a outro trabalho dele, O Pequeno Livro do Rock (2010). A mistura de quadrinhos, história e música deu rock and roll. Por isso, na continuidade do projeto, o autor resolveu homenagear uma das bandas mais importantes da cultura ocidental, os Beatles.

Na verdade, não é bem uma homenagem tradicional. Não pense o leitor que Bourhis simplesmente elogia e puxa o saco do quarteto britânico. Pelo contrário, ele ironiza e satiriza a vida e a produção musical dos Beatles.



Como todo bom francês, o desenhista exerce um olhar crítico e ácido. Quando precisa, ele elogia; mas quando é necessário criticar, não poupa ninguém. Que o diga Ringo Starr, o mais contestado do quarteto.

Livro fundamental até mesmo para quem nunca ouviu falar dos músicos. O que acho difícil.






(Imagens: zupi.com.br)

SERVIÇO:
HQ: O Pequeno Livro dos Beatles (2011), 168 págs.
Autor: Hervé Bourhis
Preço: R$ 40,40 (sem o frete)
Onde adquirir: www.saraiva.com.br

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Evento na Unicentro provou que Ficção Científica não é coisa de “nerd”

(Foto: http://mostratarkovskieherdeiros.blogspot.com/)
O russo Solaris foi exibido na quinta-feira (20), com direito a debate comandado pela doutora Rosana Harmuch


Alienígenas, devaneios, telas gigantescas, viagens espaciais e invasores. Durante cinco noites, o câmpus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) foi tomado por estranhas criaturas e mundos fantasiosos. Calma, não se trata da destruição de uma instituição de ensino superior de Guarapuava; mas simplesmente da boa e velha magia do cinema.

Tudo porque o tradicional Cine Unicentro foi palco de um evento aberto aos amantes de um gênero peculiar e às vezes confundido como meio nerd: Ficção Científica. A realização da segunda edição do FCírculo, que já se tornou referência à comunidade universitária, propiciou o debate da Sci-Fi, como também é conhecida, no cinema mundial.

De segunda (17) a sexta-feira (21), foram exibidos e debatidos cinco filmes clássicos: Ladrão de Sonhos (1995), Alien, o oitavo passageiro (1979), 1984 (1984), Solaris (1972) e Vampiros de Almas (1956). Após as sessões, sempre havia um convidado especial para comandar as discussões. Segundo um dos organizadores do evento, o professor do Departamento de Comunicação Social da Unicentro, Anderson Costa, a montagem da lista foi feita a partir da escolha dos especialistas.

Em cada uma das noites, o público presente pôde acompanhar diferentes abordagens sobre alguns clássicos da Ficção Científica. Para a estudante do curso de graduação em História da Unicentro, Marieli Rosa, de 19 anos, o que lhe chamou a atenção foram os debates. “Achei tudo maravilhoso”.

Ela acrescenta que, como tem interesse em desenvolver trabalhos com História e cinema, a participação no FCírculo foi muito proveitosa.

Outra participante do evento, Micheli Rosa, de 19 anos, também concorda que o nível dos debates foi muito bom. “O palestrante apresentava um tipo de conhecimento que, muitas vezes, a gente não conseguia perceber nos filmes”, resume.

As duas confessam que não são especialistas em Sci-Fi. Por isso, segundo elas, descobrir o universo futurista foi uma experiência interessante.

SALDO
Os destaques dados pelas duas jovens estudantes vão ao encontro daquilo que a organização do evento esperava. Para Costa, o ponto positivo do FCírculo era incentivar o debate sobre cinema.

“Foi uma rara oportunidade de ouvir leituras diferentes sobre aquele filme conhecido. Nesse sentido, foram debates de extrema riqueza”, explica.

O professor avalia que essa maneira dinâmica funcionou de maneira muito positiva no FCírculo. Já para 2012, fica a promessa de uma edição ainda melhor, com novas estratégias.

PRÓXIMO EVENTO
Com apoio do NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro), Costa adianta que o Cine Sesc vai realizar uma mostra de filmes sobre a obra de Edgar Allan Poe. Vai ocorrer nos dias 7, 8 e 9 de novembro deste ano no Cine Unicentro, com entrada franca.

Serão exibidas e debatidas quatro adaptações cinematográficas da obra do famoso autor do poema “O Corvo”.

Costa informa que, como a mostra não está totalmente montada, ainda não é possível indicar quais filmes farão parte do evento. Mas ele adianta que o ator Vincent Price será figura certa em algumas das produções.

ORGANIZAÇÃO
O II FCírculo foi organizado pelo GCC (Grupo Círculo de Conversas sobre Linguagem, Comunicação e Artes), Decs (Departamento de Letras) e Unicentro. E contou com o apoio do NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro) e do jornal laboratorial Ágora.

No comando dos debates, os professores Bruno Weber, Rodolfo Londero, Rosana Harmuch, Silnei Soares e Silvio Demétrio.

sábado, 22 de outubro de 2011

FCírculo: especialista debate as fronteiras entre real e fantasia


Ladrão de Sonhos foi exibido na segunda-feira (17)


Durante a semana, o câmpus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), em Guarapuava, foi palco do II FCírculo, evento que teve como objetivo discutir a Ficção Científica no cinema. Em todas as cinco noites, foram exibidos e debatidos filmes com o público presente ao Cine Unicentro.

Em parceria com a Rádio Universitária FM 99.7 e NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro), o NOVA ESTAMPA acompanhou os principais debates e entrevistou alguns dos palestrantes.

Na segunda-feira (17), o professor da UEL (Universidade Estadual de Londrina), e doutor pela USP (Universidade de São Paulo), Silvio Ricardo Demétrio, comandou as discussões sobre o filme Ladrão de Sonhos (1995), de Jean Pierre Jeunet.

No podcast abaixo, ele comenta sobre as relações entre real e fantasia no gênero da Ficção Científica. A matéria foi veiculada originalmente no programa de rádio Unicentro Notícias, da Universitária FM 99,7.

Matéria FCírculo-ENTREVISTA SILVIO by novaestampa

Professor aponta os principais aspectos de "Alien, o oitavo passageiro"


Alien, o oitavo passageiro foi exibido na terça-feira (18)


Durante a semana, o câmpus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-
Oeste), em Guarapuava, foi palco do II FCírculo, evento que teve como objetivo discutir a Ficção Científica no cinema. Em todas as cinco noites, foram exibidos e debatidos filmes com o público presente ao Cine Unicentro.

Em parceria com a Rádio Universitária FM 99.7 e NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro), o NOVA ESTAMPA acompanhou os principais debates e entrevistou alguns dos palestrantes.

Na terça-feira (18), o professor da Unicentro, e mestre pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), Bruno Weber, comandou as discussões sobre o filme Alien, o oitavo passageiro (1979).

Considerado um clássico do gênero, a produção de origem norte-americana e dirigida por Ridley Scott conta a história da tripulação da nave Nostromo que, durante viagem espacial, recebe a visita inesperada de um alienígena.

É o tal do “oitavo passageiro”, que começa a dizimar os ocupantes da nave. Entre eles, destaque para a jovem atriz Sigourney Weaver, em início de carreira.


No podcast abaixo, o professor Weber discute os principais pontos do filme. A matéria foi veiculada originalmente no programa de rádio Unicentro Notícias, da Universitária FM 99,7.

Matéria FCírculo-ENTREVISTA BRUNO by novaestampa

Pesquisador discute o filme "1984"


1984 foi o filme exibido na noite de quarta-feira (19)


Durante a semana, o câmpus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), em Guarapuava, foi palco do II FCírculo, evento que teve como objetivo discutir a Ficção Científica no cinema. Em todas as cinco noites, foram exibidos e debatidos filmes com o público presente ao Cine Unicentro.

Em parceria com a Rádio Universitária FM 99.7 e NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro), o NOVA ESTAMPA acompanhou os principais debates e entrevistou alguns dos palestrantes.

Na quarta-feira (19), o doutorando Silnei Scharten Soares, da UnB (Universidade de Brasília), comandou as discussões sobre o filme 1984 (1984).

Dirigido por Michael Radford, o longa-metragem é uma adaptação cinematográfica do romance homônimo (1948) de George Orwell. Tanto livro quanto filme projetam uma visão negativa do futuro. Nesse cenário, todos são vigiados por um eficiente sistema de segurança controlado pelo Big Brother, o “Grande Irmão”, que a tudo vê.

Um dos departamentos ligados ao governo tem a estranha missão de apagar e reescrever os livros de história. É uma perspectiva que aponta para a manipulação da memória em prol de certos interesses; além de tornar evidente o controle do Estado.

O longa-metragem 1984 é classificado como uma obra ficcional “distópica”: no futuro, os cidadãos são controlados por estruturas autoritárias e o avanço tecnológico provoca atraso humano.

No podcast abaixo, o professor Soares discute os principais pontos do filme. A matéria foi veiculada originalmente no programa de rádio Unicentro Notícias, da Universitária FM 99,7.

Entrevista-SILNEI (FCírculo) by novaestampa

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

II FCírculo se encerra com o filme “Vampiros de Almas”

(colunaclaquete.blogspot.com)

Após movimentada semana de exibições e discussões na sala do Cine Unicentro, o II FCírculo chega ao final de mais uma edição. Na noite desta sexta-feira (21), o último filme a passar pelo evento será Vampiros de Almas (1956). A entrada é franca e a sessão começa às 19h30min.

Dirigido pelo mestre Don Siegel (o mesmo de Alcatraz, fuga impossível e Perseguidor Implacável), o longa-metragem é considerado uma pequena obra-prima do chamado “Filme B”; ou seja, aquelas produções de orçamentos reduzidos e efeitos especiais precários, mas com muita originalidade e inteligência. De tão boas, ao longo do tempo foram se tornando cult entre os aficionados pelo gênero. O diretor Roger Corman é o melhor exemplo, sendo chamado de o “rei dos filmes B”.

E Vampiros de Almas se enquadra no mesmo caso. Filmada nos anos de 1950 em preto e branco, essa produção trazia a história de uma pequena cidadezinha norte-americana invadida por alienígenas. A estratégia utilizada pelos estranhos seres era bastante sutil: tomavam a identidade e os corpos dos humanos, infiltrando-se entre eles como se nada tivesse acontecido. Aos poucos, algumas pessoas começaram a desconfiar do comportamento suspeito.

À época de lançamento do filme, o mundo estava dividido no plano geopolítico. O capitalismo norte-americano de um lado e o comunismo soviético do outro. Muitos críticos de cinema fizeram uma leitura política de Vampiros de Almas. Os aliens representariam o perigo vermelho oriundo da antiga URSS. Naquele contexto de paranoia ianque, o vizinho podia ser um agente infiltrado da KGB.


DEBATE

Sob o tema “Alienígenas comunistas ou vaginas do espaço”, o professor de Comunicação Social, e doutor em Estudos Literários pela UFMS (Universidade Federal de Santa Maria), Rodolfo Rorato Londero, vai justamente discutir essa questão que tanto se fala sobre o filme de Don Siegel. Mas, pelo título de sua fala, há margem para controvérsias.

ORGANIZAÇÃO
O II FCírculo é organizado pelo GCC (Grupo Círculo de Conversas sobre Linguagem, Comunicação e Artes), Decs (Departamento de Letras) e Unicentro. E conta com o apoio do NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro) e do jornal laboratorial Ágora.

Robôs lutam boxe em “Gigantes de Aço”

(Imagem: www.adorocinema.com.br)


Filmes sobre lutas de boxe são muito comuns ao longo da história do cinema norte-americano. Touro Indomável (1980) e Rocky, um lutador (1976) são os exemplos mais conhecidos. Mas e um duelo entre robôs no ringue, já pensou nisso? Pois essa é a aposta do diretor Shawn Levy no longa-metragem Gigantes de Aço (2011), que estreia nesta sexta-feira (21) na sala do Cine XV.

Estrelado por Hugh “Wolverine” Jackman, a produção usa os gêneros da Ação e da Ficção Científica para contar a história de superação de um ex-lutador de boxe na difícil missão de se relacionar com seu filho. No futuro, as lutas de boxe já não são mais travadas entre seres humanos e sim através de robôs enormes. Neste ambiente, Charlie (Hugh Jackman) é um ex-boxeador falido, que se vira com máquinas obsoletas e, quase sempre, perdedoras.

Seu horizonte de fracasso começa a mudar quando surge Max (Dakota Goyo), seu filho de 11 anos que ele não conhecia. Aos poucos, Charlie percebe que o moleque é muito bom nos videogames e pode ajudá-lo a preparar um lutador de qualidade.

Para quem é de outras gerações, já viu esse filme. Em 1987, Sylvester Stalone emocionou plateias do mundo todo na pele de um caminhoneiro durão que leva seu filho para conhecer o mundo. Mas, o rapaz foi criado longe dele e de maneira muito aristocrática. Participando de campeonatos de “queda de braço”, o personagem de Stalone conquista aos poucos o respeito e a admiração de seu filho.

À época, o filme Falcão, o campeão dos campeões era meio piegas e cafona; ainda mais com um ator do nível de Stalone. No entanto, deu seu recado e fez muita gente chorar no escurinho do cinema.

Um pouco mais moderninho, Gigantes de Aço tenta o mesmo em 2011. É esperar para ver a reação do público guarapuavano.

EM CARTAZ
Os filmes “Os Smurfs”, “Premonição 5”, “Manda-Chuva” e “Missão Madrinha de Casamento” continuam em cartaz no Cine XV. Confira horários e preços pelo telefone 3621-2005.

SERVIÇO
Filme: Gigantes de Aço (2011), 107 min.
Estreia: sexta-feira (21)
Local: Cine XV
Horários: 15h, 17h15min, 19h30min e 21h40min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1.716.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

II FCírculo começa hoje em horário especial

A organização do II FCírculo - evento que está discutindo as relações entre a ficção científica, sociedade e cultura - avisa que nesta quinta-feira (20) a sessão de cinema começará pontualmente às 19 horas; e não às 19h30min, como nos demais dias. A mudança no horário se deve ao fato de o filme a ser discutido ser mais extenso e mais denso. Começando mais cedo, a ideia é valorizar a palestra que será proferida após a exibição do filme.

O filme a ser discutido neste quarto e penúltimo dia de evento será o clássico Solaris (1972), do cineasta russo Andrei Tarkovski. A palestra que se segue ao filme é de Rosana Apolonia Harmuch, doutora pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e professora da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), com o tema "A Ficção Científica e a Virtude do Herói".

PRÓXIMA SESSÃO
Amanhã, dia 21, a sessão volta ao horário normal, 19h30min. O filme da vez será Vampiros de Almas (1956), de Don Siegel. O debate será conduzido pelo professor Dr. Rodolfo Rorato Londero (UFSM) e girará em torno do tema "Alienígenas comunistas ou vaginas do espaço?"

(Texto fornecido pela assessoria de imprensa do NPCinema)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Festival de Ficção Científica exibe “1984”

(Foto: cinemasemfrescura.com.br)
Além de estrelar o primeiro Alien, o ator John Hurt vive o papel principal de 1984



Dentro das atividades do II FCírculo, a sala de cinema do câmpus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) exibe nesta quarta-feira (19), em Guarapuava, o filme 1984 a partir das 19h30min. Em atividade desde a última segunda-feira (17), o evento tem como objetivo discutir a Ficção Científica no cinema.

Dirigido por Michael Radford, 1984 é uma adaptação cinematográfica do romance homônimo (1948) de George Orwell. Tanto livro quanto filme projetam uma visão negativa do futuro. Nesse cenário, todos são vigiados por um eficiente sistema de segurança controlado pelo Big Brother, o “Grande Irmão”, que a tudo vê.

Um dos departamentos ligados ao governo tem a estranha missão de apagar e reescrever os livros de história. É uma perspectiva que aponta para a manipulação da memória em prol de certos interesses; além de tornar evidente o controle do Estado.

O longa-metragem 1984 é classificado como uma obra ficcional “distópica”: no futuro, os cidadãos são controlados por estruturas autoritárias e o avanço tecnológico provoca atraso humano.

DEBATE
Com entrada franca, o filme será exibido às 19h30min. Após a sessão, o professor Silnei Scharten Soares vai discutir o longa-metragem com o público presente. Com mestrado em Comunicação e Informação pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Soares desenvolve atualmente pesquisa em nível de doutorado pela UnB (Universidade de Brasília) sobre a semiótica triádica.

ORGANIZAÇÃO
O II FCírculo é organizado pelo GCC (Grupo Círculo de Conversas sobre Linguagem, Comunicação e Artes), Decs (Departamento de Letras) e Unicentro. E conta com o apoio do NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro) e do jornal laboratorial Ágora.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Em segunda noite, FCírculo exibe “Alien, o oitavo passageiro”

(Foto: guiadeterror.wordpress.com)
Alienígena usa corpo do personagem de John Hurt como hospedeiro


Desde segunda-feira (17), o câmpus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) é palco do II FCírculo, evento que tem como objetivo discutir a Ficção Científica no cinema. Durante a semana, cinco filmes estão sendo exibidos e debatidos na sala do tradicional Cine Unicentro.

Nesta terça-feira (18), é a vez de Alien, o oitavo passageiro (1979), de Ridley Scott. Considerado um clássico do gênero, a produção de origem norte-americana conta a história da tripulação da nave Nostromo que, durante viagem espacial, recebe a visita inesperada de um alienígena.

É o tal do “oitavo passageiro”, que começa a dizimar os ocupantes da nave. Entre eles, destaque para a jovem atriz Sigourney Weaver, em início de carreira.

Com entrada franca, o filme será exibido às 19h30min. Após a sessão, o professor Bruno Weber vai discutir o longa-metragem com o público presente. Com mestrado em Estudos Literários pela Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), Weber trabalha atualmente no Departamento de Letras do câmpus Irati (Unicentro) com literatura norte-americana e relações entre literatura e cinema.

No mestrado, defendeu em 2010 a dissertação “Diálogos entre literatura e cinema: um estudo sobre The Dead, de James Joyce”.

ORGANIZAÇÃO
O II FCírculo é organizado pelo GCC (Grupo Círculo de Conversas sobre Linguagem, Comunicação e Artes), Decs (Departamento de Letras) e Unicentro. E conta com o apoio do NPCinema (Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro) e do jornal laboratorial Ágora.

domingo, 16 de outubro de 2011

Unicentro promove evento sobre Ficção Científica




Pelo segundo ano consecutivo, o Cine Unicentro será palco do FCírculo, um evento que se propõe a discutir o gênero da Ficção Científica no cinema mundial.

De segunda (17) a sexta-feira (21) desta semana, cinco filmes serão exibidos e debatidos na tradicional sala de cinema do câmpus Santa Cruz da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), na cidade de Guarapuava (a 250 km de Curitiba, no Paraná). Com exceção de uma delas, as sessões se iniciam às 19h30min.

Organizado pelo GCC (Grupo Círculo de Conversas sobre Linguagem, Comunicação e Artes), Decs (Departamento de Comunicação Social) e Unicentro, o II FCírculo tem como objetivo traçar relações entre cultura, sociedade e ficção, dando sequência ao debate promovido no ano passado.

Especialistas de diferentes instituições de ensino superior do Brasil estarão em Guarapuava para comandar as discussões junto ao público presente. A palestra de abertura será do professor Silvio Demétrio, doutor em Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP (Universidade de São Paulo), e que atualmente leciona no curso de Comunicação Social da UEL (Universidade Estadual de Londrina).

Além dele, está confirmada a presença da professora Rosana A. Harmuch, doutora pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e que atualmente leciona na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa); também foram convidados os professores Silnei Schartes Soares, doutorando pela UnB (Universidade de Brasília); Rodolfo Rorato Londero, doutor pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria); e Bruno Weber, mestre pela Unesp (Universidade Estadual Paulista).

SESSÕES
As sessões começam às 19h30, com exceção no dia 20, que será às 19h devido à duração do filme a ser discutido. As inscrições são gratuitas e serão feitas no local.

“Considerando a grande participação do público em 2010, com uma média de 60 participantes por noite, recomenda-se a chegada ao Cinema com alguns minutos de antecedência”, orienta um dos organizadores, o professor Francismar Formentão.

APOIO
O II FCírculo conta com o apoio da direção do câmpus Santa Cruz, do NPCinema e do veículo de comunicação laboratorial da Unicentro, Ágora.

Mais informações podem ser conseguidas no site do evento (http://www.unicentro.br/fcirculo) ou no blog do Núcleo de Produção e Pesquisa em Cinema da Unicentro (http://npcinema.tumblr.com).


PROGRAMAÇÃO
17/10 - Cinema e Dimensão Onírica
CONVIDADO: prof. Dr. Silvio Ricardo Demétrio (Eca/USP)
DEBATE: Ladrão de Sonhos (1995), de Jean Pierre Jeunet




18/10 - Alien, uma abordagem de gênero
CONVIDADO: prof. Ms. Bruno Weber (Unesp)
DEBATE: Alien, o 8º passageiro (1979), de Ridley Scott




19/10 - O futuro como distopia
CONVIDADO: prof. doutorando Silnei Scharten Soares (UnB)
DEBATE: 1984 (1984), de Michael Radford




20/10 - Ficção Científica e a Virtude do Herói
CONVIDADO: prof. Dra. Rosana Apolonia Harmuch (UFPR)
DEBATE: Solaris (1972), de Andrei Tarkovski
Obs.: A sessão começará às 19 horas.




21/10 - Alienígenas comunistas ou vaginas do espaço?
CONVIDADO: prof. Dr. Rodolfo Rorato Londero (UFSM)
DEBATE: Vampiros de almas (1956), de Don Siegel





(Com informações fornecidas pelo NPCinema)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A morte lhe cai bem em “Premonição 5”

(Foto: www.adorocinema.com.br)
A voz cavernosa do ator Tonny Todd retorna com tudo


Momentos antes de uma viagem, passeio ou algo parecido, jovem tem visão sobre tragédia catastrófica que vai matar todos à sua volta (incluindo ele). Com medo que isso aconteça, desiste de seu destino. Mas, os problemas não terminam por aí, pois a morte não pode ser enganada. Assim é o argumento básico da série Premonição, que chega ao quinto filme nesta sexta-feira (14) no Cine XV.

Lançado em 2000, o primeiro longa-metragem (dirigido por James Wong) chamou atenção pela originalidade do enredo no gênero do Terror: grupo de jovens escapa da morte ao desembarcar de avião, que explode logo em seguida à decolagem. Apesar de terem conseguido engabelá-la, os personagens pagam, um a um, pela ousadia.

De maneira despretensiosa, essa produção norte-americana se transformou em sucesso nos cinemas pelo mundo. Em seguida, vieram mais quatro continuações. Algumas boas, outras nem tanto. Era evidente que a série apresentava sinais de esgotamento em 2009.

Mas eis que surge o diretor Steven Quale para renovar a franquia. Com novo roteiro e efeitos especiais, recupera um pouco da tensão do primeiro filme. Mortes curiosas e criativas para aqueles que tentaram escapar da Dona Morte.

Na nova versão, Sam (Nicholas D'Agosto) tem um estranho pressentimento: pessoas de seu trabalho vão morrer num grave acidente. O pesadelo acaba acontecendo, mas graças a ele algumas conseguem se salvar do episódio. Vingativa, a morte irá caçar um por um até que estejam definitivamente liquidados.

Ah, e um detalhe: o retorno do ator Tonny Todd ao papel de um legista muito sinistro. Seu vozeirão cavernoso dá um medo daqueles.

Para quem gosta do gênero do Terror e de sustos calculados, Premonição 5 é um prato cheio; ou melhor, um prato que se serve frio.

SERVIÇO
Filme: Premonição 5 (2011), 95 min.
Estreia: sexta-feira (14)
Local: Cine XV
Horários: 19h30min e 21h30min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1.716.



Mulheres vão à comédia em “Missão Madrinha de Casamento”

(Foto: www.adorocinema.com.br)
Comediante do programa de TV Saturday Night Live, Maya Rudolph é um dos destaques do filme


Para aqueles que achavam que mulheres eram boas apenas para estrelar séries como Sex and City, o filme Missão Madrinha de Casamento prova o contrário: elas também sabem fazer uma comédia desbocada. E o público de Guarapuava e região pode conferir isso a partir desta sexta-feira (14) no Cine XV.

Apelidado de “versão com saias” da franquia Se beber, não case, a produção dirigida por Paul Feig apresenta uma história aparentemente meio bobinha: Lillian (Maya Rudolph) vai se casar e convida a amiga Annie (Kristen Wiig) para ser sua madrinha. Sem saber absolutamente coisa alguma sobre suas funções, Annie arma as maiores confusões com seu grupo de amigas.

Piadas pesadas, bebedeira, sexo, Las Vegas e situações bizarras. Parece que estamos falando daqueles filmes típicos “macho alfa”, muito comuns no cinema norte-americano. Mas não. É uma produção estrelada por mulheres e feita para todos os públicos. Não por sinal, em Portugal (calma, não é piada) ganhou o título A Melhor Despedida de Solteira.

No elenco, destaque para as comediantes Kristen Wiig e Maya Rudolph (do programa televisivo Saturday Night Live).

Então, fica um aviso final: não precisa ser menina para assistir a Missão Madrinha de Casamento.

SERVIÇO
Filme: Missão Madrinha de Casamento (2011), 125 min.
Estreia: sexta-feira (14)
Local: Cine XV
Horário: 21h15min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1.716.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cine Irati bate recorde de público

(Foto: Cristiano Martinez)
Na cabine de projeção, os filmes ganham vida e forma


Na história do cinema, duas diferentes produções conseguiram captar com rara perfeição o espírito daqueles antigos cinemas de rua: A Última Sessão de Cinema (1971, dir. Peter Bogdanovich) e Cinema Paradiso (1988, dir. Giuseppe Tornatore).

Em ambas, prevalece a imagem da sala de cinema como a alma de uma comunidade. Por menor que fosse a cidade, como é o caso dos locais filmados por Bogdanovich e Tornatore, sempre existia um cinema de rua (aqueles cujas portas estavam sempre abertas para a calçada). Era a única forma de diversão daqueles tempos.

E Irati (a 100 km de Guarapuava) foi uma dessas cidades. Durante seis décadas, o imigrante João Wasilewski manteve em funcionamento o histórico Cine Theatro Central. A sala, que era de madeira no início, marcou época, formando gerações de amantes da Sétima Arte.

Nos anos de 1990, foi a vez de outro entusiasta, o médico Cássio O. Carvalho. Ele retomou a tradição do cinema de rua com a inauguração do Cine Vimark.

Após um período de sucesso, o doutor/projecionista passou o negócio pra frente. Foi aí que entrou a FAU (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Unicentro), que, a partir de 2005, rebatizou a sala como Cine Irati e deu início a um novo ciclo.

Para quem achava que o hábito de assistir filmes havia ficado restrito ao aconchego do lar ou às modernas salas de shopping centers, se enganou. Nos últimos meses, o cinema de Irati registrou boas bilheterias. Produções como Capitão América: o Primeiro Vingador (2011) e Super 8 (2011) têm batido recordes de público.

Segundo a gerente geral do Cine Irati e secretária da FAU, There Trianoski, Smurfs: o Filme (2011) teve sessões lotadas, com 645 pessoas durante três finais de semana seguidos. O cinema, que tem capacidade para 130 lugares, precisou estender a temporada do filme até o próximo dia 12.

Ela explica que essa média de público ajuda também no lançamento de novos filmes. “Funciona assim: as distribuidoras priorizam os grandes cinemas, onde o fluxo de pessoas é muito maior. Desse modo, as pequenas cidades só conseguem lançamentos quase três meses depois. Mas, se a bilheteria conseguir média boa de público, podemos reduzir o tempo de espera”.

Para complicar a situação, a despesa com o funcionamento de uma sala de cinema, mesmo sendo pequena, é bastante alta.

“Todo mundo acha que cinema dá dinheiro. Mas, ninguém sabe o que acontece nos bastidores. Às vezes, você precisa suplicar ao distribuidor para ficar com uma cópia. Fora os custos com água, luz, aluguel e salário dos funcionários”, conta There.

Nessa luta diária, a gerente geral destaca o apoio dado pela Prefeitura Municipal de Irati, que ajuda com o valor do aluguel, e o supermercado G Center, que fornece a pipoca.

Ela também esclarece que a FAU não busca fins lucrativos com a sala. O que prevalece, segundo ela, é a política adotada pelo órgão: o incentivo à cultura em todos os seus níveis. Nessa ótica, o Cine Irati representaria a memória cinematográfica de uma cidade como Irati.

NOVIDADES
Agora para o final do ano, quando o calor se torna mais intenso, There antecipa que existe a possibilidade real de instalação de aparelhos de ar condicionado na sala. “O pessoa reclama muito do calor do cinema”.

E assim o Cine Irati mantém viva a chama dos históricos cinemas de rua no interior do Paraná.

A magia do cinema de rua em Cinema Paradiso



A melancolia de A Última Sessão de Cinema

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Smurfs e macacos são as atrações do Cine Irati neste fim de semana

(Foto: adorocinema.com.br)
César lidera rebelião contra os humanos


Devido ao sucesso de bilheteria, Smurfs: o Filme (2011) continua em cartaz no Cine Irati até o próximo dia 12, feriado do Dia das Crianças. Para os adultos, tem a aguardada estreia de Planeta dos Macacos: a Origem nesta sexta-feira (07).

Com público superior a 600 pessoas, contando apenas três fins de semana, o filme estrelado pelas criaturas azuis criadas pelo belga Peyo Culliford continua fazendo sucesso na cidade de Irati. Segundo a gerente geral da sala e secretária da FAU (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Unicentro), There Trianoski, o longa-metragem dirigido por Raja Gosnell provocou filas na entrada do cinema. “Registramos um público muito bom”.

Por esse e outros motivos, Papai Smurf e companhia continua como boa atração para as novas gerações e opção nostálgica para os adultos que conheceram o desenho animado da Hanna-Barbera nos anos de 1980/90.

MACACOS ME MORDAM

Já aqueles que gostam de uma opção mais séria e adulta, a recomendação é assistir ao ótimo Planeta dos Macacos: a Origem. Dirigido por Rupert Wyatt, a produção norte-americana é um retorno ao universo da série Planeta dos Macacos, cujo primeiro exemplar data de 1968 e era estrelado por Charlton Heston.

Nesse clássico da ficção científica rodado por Franklin J. Schaffner, Heston vivia o papel de George Taylor. O personagem era um astronauta cuja nave Ícarus (referência ao mito grego) cai num planeta desconhecido. Para sua surpresa, Taylor descobre que o tal lugar é dominado por macacos inteligentes e autoritários.

Após ser escravizado e perseguido pelos símios, o herói consegue fugir. Seu objetivo era escapar do planeta dos macacos. Mas, na cena final, Taylor descobre a verdade: durante todo esse tempo, ele esteve em seu próprio planeta. Na verdade, havia viajado no tempo, indo para o futuro.

No filme lançado em 2011, cuja ação se passa no presente, é revelado o motivo que levou os macacos a evoluíram e conquistarem o mundo. O segredo todo está no macaco conhecido como César (Andy Serkis). Ele herda grande inteligência de sua mãe, que fora alvo de experiências genéticas, e usa esse potencial para deflagrar uma rebelião contra os humanos.

SERVIÇO:
Filme: Planeta dos Macacos: A Origem (2011), 105 min
Estreia: sexta-feira, 07 de outubro
Local: Cine Irati
Horário: 21 h
Valor: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Sala: O cinema é localizado no centro de Irati (a 100 km de Guarapuava), na Travessa Frei Jaime, 37, próximo da agência do Itaú.

Filme: Smurfs: o filme (2011), 90 min.
Em cartaz
: até quarta-feira, dia 12
Local: Cine Irati
Horário: 19 h
Valor: R$ 5,00 (preço único)

A volta do bárbaro Conan aos cinemas

(Foto: www.adorocinema.com.br)
Em nova versão, o personagem criado por Robert E. Howard enfrenta poucas e boas na Ciméria


Criado pelo escritor Robert E. Howard, Conan é um personagem que fez muito sucesso nos gibis e nos cinemas. Agora, um remake do filme que consagrou Arnold Schwarzenegger nos anos de 1980 chega às telas brasileiras. Estamos falando de Conan, o Bárbaro (2011), que estreia nesta sexta-feira (07) no Cine XV.

A nova versão do bárbaro cimério (sua terra natal, a Ciméria, existia apenas no mundo imaginado por Howard) aposta no desconhecido Jason Momoa para levar multidões aos cinemas de todo o mundo. Na década de 80, Schwarza também era um tiro no escuro, já que sua única experiência naquele momento havia sido o título de Miss Universo no fisiculturismo. Se deu certo uma vez, pode acontecer de novo.

Basicamente, o diretor Marcus Nispel manteve a essência do personagem: Conan se torna um forte guerreiro e viaja pelos locais mais complicados da Ciméria para enfrentar gente da pior espécie. A história é uma mistura de barbarismo, fantasia e um tanto de magia.

Comparado à primeira versão, o longa-metragem com Momoa carrega nas doses de violência e sensualismo, chegando a ser meio brega em alguns momentos. Apesar das limitações técnicas e artísticas (até hoje, ninguém acredita que Schwarza é ator), o filme com o eterno Exterminador do Futuro tinha lá seu charme. Também marcou a geração oitentista.

Fica a esperança de que o novo Conan também marque a geração atual e o público guarapuavano.

SERVIÇO
Filme: Conan, o Bárbaro (2011), 90 min.
Estreia: sexta-feira (07)
Local: Cine XV
Horários: 19h e 21h30min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1.716.


Novo filme de Tom Hanks aposta no otimismo

(foto: www.adorocinema.com.br)
Larry se apaixona pelo personagem de Julia Roberts


Demorou, mas finalmente os estúdios em Hollywood acordaram para a realidade da crise econômica dos Estados Unidos. Uma nova safra de filmes tem apostado nesse contexto como matéria-prima. É o caso de Larry Crowne: o Amor está de Volta, que estreia nesta sexta-feira (07) no Cine XV.

Mais do que isso, o longa-metragem marca a volta do astro Tom Hanks ao cargo de diretor. Com experiências bem sucedidas à frente das câmeras, ele também gosta de produzir de vez em quando. Em 1996, foi o simpático The Wonders: o Sonho não Acabou; agora, o leve Larry Crowne.

Nessa nova incursão, Hanks encarna o protagonista que dá nome ao filme. É um sujeito competente, mas que perde o emprego em meio a crise norte-americana de 2008, que fez muita gente ir para o olho da rua. Abandonado pelo mercado, Crowne precisa se reciclar e se “recolocar” (um termo caro ao pessoal de RH). Assim, ele volta aos estudos, matriculando-se numa universidade.

No meio universitário, tem aulas com Mercedes Tainot (Julia Roberts) por quem acaba se apaixonando.

Pela sinopse, o leitor sacou que é um longa-metragem despretensioso e que se insere naquela linha da “comédia romântica”. Trata a crise econômica sem se profundar nas causas ou mesmo no rigor dramático. Hanks prefere uma perspectiva mais positiva e esperançosa.

Por mais que a gente saiba que o mundo não é tão alegre assim, às vezes cai bem certa dose de otimismo. Sendo consciente, tá valendo.

SERVIÇO
Filme: Larry Crowne: o Amor está de Volta (2011), 98 min.
Estreia: sexta-feira (07)
Local: Cine XV
Horários: 21h30min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1.716.


“Manda-Chuva: o Filme” é diversão para a garotada

(Imagem: www.adorocinema.com.br)
No desenho original, a dublagem do personagem principal era feita por Lima Duarte


Em clima de Dia das Crianças, Manda-Chuva: o Filme chega à telona do Cine XV nesta sexta-feira (07).

Adaptado do famoso desenho dos estúdios Hanna-Barbera (o mesmo que produziu clássicos como Os Flintstones), o longa-metragem resgata um personagem que andava meio sumido: o gato Manda-Chuva. Comandando uma turma de gatos de rua (Bacana, Espeto, Chuchu, Gênio e Batatinha), ele usa da malandragem para conseguir comida e conquistar gatinhas. Em seu encalço, o Guarda Belo.

Na animação dirigida por Alberto Mar e produzida no México, a turma do Manda-Chuva enfrenta um novo perigo. Diante de uma onda de crimes, um oportunista surge e instala um sistema de segurança na cidade de Nova Iorque. Robôs e câmeras passam a vigiar a vida dos cidadãos. Alguma semelhança com o momento Big Brother vivido atualmente, quando somos constantemente observados em locais públicos?

Nessa história toda, quem acaba pagando o pato são os gatos, cuja circulação é afetada pelos robôs. E o próprio Guarda Belo, que tem seu emprego ameaçado: ele já não é mais necessário para impedir a bandidagem e a vadiagem (leia-se: Manda-Chuva).

É nesse cenário que as gerações que cresceram assistindo ao desenho A Turma do Manda-Chuva vão encontrar nova versão de um personagem marcante. E a molecada de hoje tem a chance de conhecer uma turminha de gatos muito divertida e folgada.

Ah, e uma curiosidade: no desenho exibido no Brasil, a dublagem do gato Manda-Chuva era feita pelo ator Lima Duarte. Mate a saudade:




SERVIÇO
Filme: Manda-Chuva: o Filme (2011), 90 min.
Estreia: sexta-feira (07)
Local: Cine XV
Horários: 17h15min; sábado, domingo e feriado, às 15h15min e 17h15min
Valor: a consultar (Tel.: 3621-2005)
Sala: o cinema é localizado no centro de Guarapuava, na Rua Getúlio Vargas, 1.716.


Trailer do novo filme:

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Stevie Ray Vaughan: uma lenda do blues

(Foto: porcon-do-rock.blogspot.com)
Vaughan judiando de sua famosa Fender Stratocaster


Depois do fenômeno Jimi Hendrix, veio Stevie Ray Vaughan. Para muitos (fãs ou não), o texano era apontado como o grande substituto do estilo frenético, incendiário e “entregue” do guitarrista dos anos de 1960. Mais do que isso: nos anos 80, Vaughan pegou um gênero já esgotado, o blues, e o levou a outra categoria. Estratosférica, diríamos.

Nesta segunda-feira (3), se o músico oriundo do Texas ainda fosse vivo, completaria 57 anos de idade. Infelizmente, um acidente de helicóptero em 27 de agosto de 1990 ceifou sua vida. Naquele momento, ele estava no auge de sua criatividade artística.

Antes desse fatídico dia, Vaughan ajudou a resgatar um ritmo fundamental para compreender a história da música no século 20: o blues. Como todos sabem (se ainda não sabe, trate de aprender), esse gênero deu origem a muitos “frutos” (o rock and roll é só um deles). Mas, nos anos 70 e 80, o blues andava em baixa.

Eis que surgia um cara vindo do Texas com seu chapéu característico, botas e uma guitarra Fender bastante detonada. Era Stevie Ray Vaughan, que, com seu estilo furioso de tocar, parecia uma reencarnação de outra lenda da música: Jimi Hendrix. Na verdade, era uma versão melhorada, com mais técnica e feeling.

Discos fundamentais como Texas Flood (1983) e Soul to Soul (1985) renovaram o blues ao fundir o ritmo tradicional de Nova Orleans e Chicago com o country do Texas. Com esse material, Vaughan chegou à quintessência da música, contribuindo com energia e melodia.

Do mesmo modo que Hendrix, suas apresentações entraram para a história. O guitarrista texano se entregava no palco, dando o máximo de si. Era como se fosse seu último show. Não chegou a botar fogo na guitarra (à la Hendrix) ou quebrá-la no palco (tal como Pete Townshend), mas tocava com fúria e intensidade. Por sinal, seu instrumento musical tinha uma imagem judiada e o encordoamento era o mais pesado possível.

Para quem quiser entender o que foi o blues e o rock no século 20, precisa conhecer a obra de Stevie Ray Vaughan. Se puder, escute ao menos Texas Flood; e conheça o modelo Fender Stratocaster Stevie Ray Vaughan.



domingo, 2 de outubro de 2011

Erramos

(Foto: Assessoria de Comunicação da Unicentro)
Márcio Nei dos Santos recebe o troféu pela quinta colocação


Diferentemente do que foi publicado na matéria Festival da Canção premia participantes, o quinto lugar na categoria "Interpretação" ficou com Márcio Nei dos Santos e não Patrícia Zorzi.

O blog Nova Estampa pede desculpas pela falha e informa que já corrigiu a matéria.

sábado, 1 de outubro de 2011

Dussek encanta plateia guarapuavana

(Foto: Assessoria de Comunicação da Unicentro)
O bom humor e a irreverência deram o tom ao show de Dussek


Para quem achava que ele seria barrado no baile, o cantor e compositor Eduardo Dussek abriu com chave de ouro a noite de premiação do Festival Universitário da Canção nesta sexta-feira (30). Acompanhado apenas de seu teclado, com sonoridade de piano, Dussek contou piadas, brincou com a plateia, cantou seus grandes sucessos e até adaptou uma canção de Tom Jobim em homenagem a Guarapuava.

Após a apresentação incendiária do grupo Solidum, que abriu seu show, o artista carioca subiu ao palco do auditório Francisco Contini (do câmpus Santa Cruz da Unicentro) para realizar uma apresentação única em Guarapuava. Inclusive, era a sua primeira vez na cidade.

O público que compareceu em massa ao local, não se decepcionou. Pode-se dizer que as piadas e as letras das músicas deixaram as pessoas com o rosto cansado de tanto rir. Além de cantor e compositor, provou-se que Dussek é um verdadeiro showman.

Aliás, antes da apresentação no Francisco Contini, ele revelou seu lado dramático. Contou que o ator norte-americano Michael Madsen havia elogiado sua atuação no filme Federal (2010, dir. Erik de Castro). “O Madsen disse que eu estava muito bem no papel de um traficante mauricinho, filho de um político de Brasília”, explica.

Aliando esse lado dramático com o humor, Dussek se deu muito bem com a plateia guarapuavana. A cada número musical, tiradas espirituosas que não pouparam nem mesmo velhinhas ou mesmo o grupo Solidum, que, nas palavras “dussekianas”, ganhou a definição “Olodum sem solidão”.

Claro que, além dos comentários humorísticos, o carioca também cantou e tocou. Passaram pelo Santa Cruz seus maiores sucessos: “Rock da Cachorra” (em versão bossa nova), “Doméstica”, “Aventura” (romantismo que arrebatou o público), “Cantando no Banheiro”, entre outros. Teve até um fado que satirizava o povo português, o “Pilosofia Vurtuguesa”.

Logo depois do show de Eduardo Dussek, foi realizada a premiação do Festival Universitário da Canção.

Agora, resta aguardar uma segunda vinda do cantor carioca a Guarapuava e uma próxima edição do Festival.

Festival da Canção premia participantes

(Foto: Assessoria de Comunicação da Unicentro)
Os jovens do grupo Solidum abriram a noite especial


Em noite de casa lotada, o auditório Francisco Contini (do câmpus Santa Cruz da Unicentro) conheceu os vencedores do Festival Universitário da Canção. Cinco participantes de cada categoria (“Composição” e “Interpretação”) receberam o reconhecimento do público e os prêmios oferecidos pelo evento.

O suspense durou até as dez e trinta da noite, quando foram revelados os premiados. Isso após o show incendiário dos jovens do grupo Solidum e a apresentação espirituosa e interativa de Eduardo Dussek.

Na categoria “Composição” (canções inéditas e originais), destaque para o primeiro lugar, que ficou para o baiano Rafael Gomes Cavalcante. Ele defendeu a canção “Noites Cananeias”.

(Foto: Assessoria de Comunicação da Unicentro)
Rafael com o troféu e o cheque de R$ 2.000,00


“Acho que o fato de ser baiano ajudou bastante, pois o público curtiu esse lado mais solto e alegre da canção”, explica Cavalcante.

Além do troféu, recebeu também como prêmio um cheque de R$ 2.000,00. Como compôs “Noites Cananeias” em conjunto com um professor de seu curso de graduação (Pedagogia, na Unicentro), Cavalcante promete, com muito bom humor, que não vai dar calote. “A divisão já estava acertada”.

Por sua vez, a categoria “Interpretação” (versões de canções conhecidas) premiou Carlos Filipe Sviercoswski, acadêmico de Geografia da Unicentro.

(Foto: Assessoria de Comunicação da Unicentro)
Carlos recebe o prêmio direto das mãos de Eduardo Dussek


Cantando “Mia Gioconda”, um grande sucesso de Vicente Celestino, Sviercoswski encantou a todos com um timbre vocal muito próximo do operístico. “Foram muitas horas de estudo e preparação. Por isso, gostaria de agradecer minha professora de teoria vocal, que sempre indicou essa música”.

Também premiado com troféu e um cheque de R$ 2.000,00, o cantor brinca ao dizer que o dinheiro será usado para “pagar metade das contas”.

CLASSIFICAÇÃO
Os quarto e quinto lugares de ambas as categorias receberam troféu; os terceiros, troféu e R$ 500,00 cada um; e aqueles que ficaram na segunda colocação em “Composição” e “Interpretação”, troféu e R$ 1.000,00 também para cada participante.

A classificação dos finalistas:

Composição
1º Lugar: Rafael Gomes Cavalcante, com “Noites Cananeias”;
2º Lugar: Carlos Magno de Sousa Vidal, com “Macapá”;
3º Lugar: Fabio Pontarolo, com “O Homem Banana”;
4º Lugar: Keissy Guariento Carvelli, com “Folia de Carnaval”;
5º Lugar: Dulce Renata de Moura, com “Caminho”.

Interpretação
1º Lugar: Carlos Filipe Sviercoswski, com “Mia Gioconda”;
2º Lugar: Krisley Motta Santos, com “Eu te devoro/Oceano”;
3º Lugar: Camila da Silva, com “Como nossos pais”;
4º Lugar: Áurea Regina de Oliveira Cunha, com “Boa Noite”;
5º Lugar: Márcio Nei dos Santos, com “Two of us”.

APOIO
Organizado pela Unicentro e Rádio Universitária 99.7, o Festival Universitário da Canção contou com apoio das Faculdades Campo Real, Faculdade Guairacá, Faculdade Guarapuava e Livraria do Chain.


Apresentação de "Noites Cananeias", vencedora na categoria "Composição"





Apresentação de "Mia Gioconda", vencedora na categoria "Interpretação"